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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Saiba como funciona a injeção eletrônica



A proposta é mostrar de forma leve, básica  e agradável como funciona os principais conponentes do sistemas que compõe um automóvel, dando exemplos práticos do dia a dia, para que você entenda e cuide de seu carro da melhor forma possível.


INJEÇÃO ELETRÔNICA - Existem vários tipos de injeção eletrônica, mas o importante é saber o princípio de funcionamento. Com ele, você terá assunto com os amigos e poderá cuidar melhor de seu carro.

Parece muito infantil, mas imagine a Branca de Neve e os sete anões, a Branca de Neve é o módulo da injeção e os sete anões são os sensores espalhados pelo veículo, onde cada sensor fornece uma informação específica ao módulo. A tarefa do módulo é receber essas informações, processá-las e simplesmente estabelecer quanto tempo o bico injetor de gasolina ficará aberto.

Se o objetivo de todo sistema da injeção eletrônica é estabelecer o volume de combustível a ser injetado no motor, o que os sensores informam? Nesse ponto é que existem as variáveis de cada modelo, mas basicamente podemos dizer que todos os tipos de injeção têm em comum:

Sensor de temperatura do ar: sua função é informar ao módulo a temperatura do ar que está sendo admitido, este ar é o mesmo que passa pelo filtro de ar do motor.

Sensor de temperatura da água: assim como o anterior seu objetivo é informar a temperatura da água do sistema de arrefecimento.

Sensor de fluxo de ar: este mede e informa a quantidade de ar que está sendo admitida, pelo motor.

Sensor da borboleta de aceleração: aqui está o informante de quanto você está acelerando a “joinha”. Aqui cabe uma dúvida de muitos motoristas, quando estamos descendo a serra engrenado ocorre alto consumo? Não, pois o módulo fica sabendo que apesar do veiculo estar em velocidade e com rotação alta, o acelerador não está sendo acionado, portanto o consumo é praticamente igual à situação em que estamos em marcha lenta.

Sensor de rotação do motor:
geralmente fixado no bloco do motor ele informa quantas rotações por minuto o motor esta produzindo naquele momento.

Sensor lâmbda: este é o grande nariz do sistema, ele fica dentro do escapamento “cheirando” os gases que são exalados, quando o resultado da queima esta fora dos padrões ele informa o módulo para corrigir a quantidade de combustível. Se mesmo assim o resultado continuar alterado, a luz da injeção acenderá, indicando o problema no sistema.

Sensor de velocidade: indica o quanto as rodas estão girando.

Quando qualquer um dos sensores entra em pane, o módulo da injeção possui uma memória interna que registra e armazena essa falha e paralelamente utiliza um valor médio (padrão) para que o sistema continue funcionando. Como esse valor utilizado pelo módulo não corresponde ao valor ideal, o motor aumenta o consumo de combustível, por isso toda vez que acender a luz da injeção no painel leve o veículo rapidamente ao mecânico. Só não vá dizer que você está com problema com um dos sete anões!


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