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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Mahindra SUV 4×4


Mahindra SUV tem motor a diesel e tração 4x4

O jipão da Mahindra ainda é um desconhecido no Brasil, mas apesar de sua raridade e tamanho (1,92 m de altura), não chega a ser chamativo. É uma forma discreta de passear pela cidade ou enfrentar um pouco de barro com relativo conforto. No mundo dos utilitários esportivos, este 4×4 indiano é um dos veículos mais em conta no mercado nacional em comparação com seus concorrentes mais chiques e elegantes. Para citar alguns rivais: Chevrolet Captiva V6 4×4 (R$ 105.758), Ford Edge (R$ 149.700), Honda CR-V EXL (R$ 102.910), Hyundai Santa Fé V6 (R$ 98.400) ou Land Rover Defender 130 (R$ 115.000). O Kia Mohave, Toyota SW4 ou a novata Mitsubishi Pajero Dakar, que, como o Mahindra, carregam sete ocupantes, têm preço na faixa dos R$ 150 mil.



Motor desenvolve 110 cavalos a 3.800 rpm

Se motor a diesel, tração 4×4 e preço em torno de R$ 85.000 estão entre suas prioridades, você pode levar para casa o SUV indiano ou as picapes cabine dupla topo de linha de outras montadoras. Neste caso, precisa abrir mão de espaço para os ocupantes. O último assento do Mahindra leva crianças ou pessoas pequenas (menos de 1,65 m), pois a área para a cabeça e pernas é limitada. Além disso, acessar o assento exige manobras desafiadoras.





SUV não tem freios ABS e usa tambores na traseira


Não há rebatimento total para o último banco. Ou seja, se você precisar abrir espaço para carga, não pode escondê-lo sob o assoalho. É necessário remover a peça e tirar do veículo. Para quem viaja na fileira do meio ou no banco da frente, espaço não é problema. A ergonomia é razoável, semelhante ao das picapes cabine dupla nacionais.





Painel central tem plástico imitando acabamento de madeira


O motorista encontra alguns obstáculos para guiar o utilitário da Mahindra. O primeiro deles é um ponto cego gigantesco na parte traseira. Veja pela foto o tamanho da área sem visão. Mesmo um veículo grande pode ficar escondido atrás da última coluna e encostos dos bancos. Uma abertura no centro dos encostos de cabeça poderia amenizar o problema. Se você levar um para casa, instale um sensor de estacionamento assim que puder. Falta ajuste de altura para o banco do motorista e controle elétrico nos retrovisores externos, mas, se sua ideia é levar o jipão para o mato, quanto menos equipamentos elétricos, melhor.





Ponto cego na traseira dificulta manobras em lugares apertados


No Mahindra SUV, o estepe fica escondido sob o porta-malas. Para mim, essa opção é melhor que deixá-lo preso na tampa traseira ? solução que virou moda ? mas é péssima do ponto de vista aerodinâmico e prático. O único inconveniente é que a roda se suja muito em uso off-road.


O motor 2.6 a diesel não empolga, mas impulsiona com competência o pesado SUV (1.980 kg), por conta de seus 27,5 kgfm entre 1.800 rpm e 2.200 giros. O câmbio manual de cinco marchas tem engates macios e agrada. No entanto, é preciso se acostumar com a lentidão da caixa de direção, pois as relações longas exigem grandes movimentos do volante para o contorno de curvas ou em manobras.





Jipão tem 4,482 m de comprimento e entreeixos de 2,68 m


Para acionar a tração nas quatro rodas, basta girar um seletor no centro do console, pois o engate é elétrico. A marca fez uma boa seleção de pneus ao instalar pneumáticosBridgestone de uso misto na medida 235/70R16.





Altura livre do solo é de 18 centímetros


A suspensão macia torna a viagem confortável, mas requer atenção redobrada do motorista, pois a carroceria alta e elevada oscila além do ideal nas curvas. Já a falta de freios ABS e air bags é imperdoável em um carro de R$ 86. 864.





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