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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Os dez “primeiros” mais estranhos do mundo automotivo


Pioneiros

As coisas que hoje achamos normais entre os carros já foram muito mais incomuns do que parecem atualmente, e muitas vezes têm uma história ainda mais curiosa. Relembre como tudo começou.

O primeiro acidente de carro





Por que é bizarro? Declarar qualquer invenção específica como o primeiro carro é um exercício tolo e impraticável. Os detalhes são pouco esclarecedores e as histórias são imprecisas. Mesmo assim, muitos afirmam que o primeiro veículo com propulsão própria que poderia ser classificado como um “automóvel” foi um vagão de duas toneladas e meia movido a vapor construída por Nicolas-Joseph Cugnot.

Em 1871, o segundo veículo de Cugnot bateu em uma parede, o que é considerado o primeiro acidente automotivo. Você até pode dizer que é tudo balela e que um vagão a vapor que não esterça não é um automóvel, mas a história é essa.


O primeiro controle por joystick



Por que é bizarro? Se você fosse um comprador compulsivo quando o museu da Saab estava à venda, poderia ter comprado este pedaço de história. Um Saab 9000 1988 controlado por um joystick, com tecnologia fly by wire (no caso, drive by wire) adotada nos aviões da empresa. O manche controlava o esterçamento, freios e acelerador.

A primeira carroceria bipartida



Por que é bizarro? Carrocerias bipartidas não são o que se pode chamar de corriqueiras. Elas começaram em 1958 com o Sir Vival (que em inglês soa como survival, sobrevivência), projetado para absorver colisões frontais. A parte frontal levava o motor e a parte traseira abrigava os ocupantes. Em meio a essa bagunça, conseguia ter tração traseira. Apesar dos belos traços, passou longe de ser um sucesso de vendas, apesar de anunciado como o carro mais seguro do mundo.


A primeira ligação de telefone em um carro



Por que é bizarro? Em 1946, uma equipe dos laboratórios Bell conseguiu completar a primeira ligação telefônica móvel, usando um aparelho instalado sob o painel de um carro. Não foi apenas o primeiro telefone em um carro, foi o primeiro telefone móvel. O sistema era primitivo na época, capaz de suportar apenas três ligações simultâneas em uma região metropolitana. E você aí reclamando de cobertura de sinal…


O primeiro carro falante




Por que é bizarro? Nossos iTrecos começaram a conversar recentemente (e apenas com quem tem fluência em alguns idiomas específicos, mas nossos carros não param de falar desde a década de 1980. Enquanto hoje temos todo o tipo de voz dando instruções com o GPS, o Datsun 810 Maxima 1981~1985 e seu contemporâneo 280ZX tinham como opcional um fonógrafo resistente a vibrações, que continha seis mensagens de voz: “A porta da esquerda está aberta”, “A porta da direita está aberta”, “O freio de mão está acionado”, “O nível de combustível está baixo”, “A chave está no contato” e “As luzes estão ligadas”.


O primeiro carro produzido no Brasil



Por que é bizarro? Porque tecnicamente (pelo menos de acordo com a legislação brasileira), o primeiro veículo com boa parte dos componentes fabricado no Brasil não pode ser considerado um automóvel. Tudo por culpa da porta única na dianteira – o mínimo que as leis por aqui exigem de um auto de passeio são duas. O projeto de minicarro da italiana Iso veio para cá trazido pela indústria do comendador Américo Romi, daí o seu nome: Romi-Isetta. Tinha apenas 2,3 metros de comprimento, duas pequenas rodas traseiras que pareciam uma só, um motorzinho de 9,5 cavalos e espaço para duas pessoas. Uns três mil foram fabricados entre 1956 e 1959.

O primeiro motorista embriagado



Por que é bizarro? Dirigir sob os efeitos do álcool parece tão antigo quanto o próprio automóvel, e a primeira prisão por direção embriagada aconteceu em 1887. Um taxista londrino bateu seu veículo elétrico quando estava bêbado , foi preso e multado em 20 shillings.

O primeiro híbrido



Por que é bizarro? Híbridos são muito mais antigos que o Toyota Prius ou o Honda Insight. O primeiro carro híbrido movido à gasolina e eletricidade foi um Lohner-Porsche 1899 chamado de Semper Vivus. Aos 25 anos de idade, Ferdinand Porsche era um funcionário da fabricante vienense Lohner e lá desenvolveu um sistema no qual dois motores à gasolina atrás do motorista e à frente dos passageiros recarregavam as baterias do carro. O carro era movido por motores elétricos instalados nas rodas dianteiras.

Os primeiros crash test dummies



Por que é bizarro? Na década de 1930, o pesquisador Lawrence Patrick da Universidade Wayne State em Detroit queria testar o corpo humano, e ele usou a si próprio como objeto de testes até o momento em que quis testar o que acontece quando um corpo é arremessado, então ele pensou em derrubar um corpo no poço de um elevador. Para este teste ele usou um cadáver humano.
Os primeiros testes de colisão automotivos também usaram cadáveres, conduzidos pelaUniversidade Cornell em 1952. A indústria automotiva ainda usa cadáveres em testes, mas por mais útil e ético que seja, é o tipo de coisa que não ninguém gosta de divulgar.


O primeiro carro seguro para pedestres




Por que é bizarro? Este personagem de desenho animado foi o primeiro carro construído para proteger os pedestres de ferimentos graves. Hoje isso é comum nos projetos, com frentes suaves, arredondadas e mais altas. Na década de 1950, quando o padre católico Alfred A. Juliano construiu o Aurora, a ideia significava ter uma pá à frente para tirar as ameaças do caminho dos passageiros. Apesar de outros recursos, zonas de absorção de impactos, macacos hidráulicos e cintos de segurança, o Aurora foi um fracasso total e só foi restaurado em 2005 .

A primeira multa por excesso de velocidade



Por que é bizarro? Alguns guardam sua primeira multa por excesso de velocidade como um troféu, mas nenhuma de nossas multas guarda uma importância história como a recebida pelo inglês Walter Arnold, provavelmente a primeira pessoa multada por excesso de velocidade. Para se ter uma ideia da proporção do delito cometido por Arnold no dia 28 de janeiro de 1896, ele corria a quatro vezes o limite de velocidade urbano (que era de 2 milhas por hora, pouco mais de 3 km/h) e foi parado por um policial que o perseguiu com uma bicicleta.

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