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terça-feira, 30 de abril de 2013

Volkswagen SP2 O MITO



História do Volkswagen SP2

   No início dos anos 70, os carros esportivos mais comuns no Brasil eram o Karmann-Guia (nas versões tradicional, lançado em 1962, e a TC, uma tentativa de dar novas linhas ao clássico), produzido pela VW, e o Puma, produzido na época pela Puma Veículos e Motores, num galpão na Av. Presidente Wilson, em São Paulo, utilizando mecânica VW mas com carroceria em fibra .
    Houve uma tentativa da VW de dar um ar mais esportivo, também, ao VW TL, originando o TL Sport, uma versão pouco conhecida deste carro, com acabamento diferenciado, novas cores e faixas laterais.
   Porém, as vendas do Karmann-Guia não tinham o mesmo sucesso que as do Puma, que estavam no auge, tornando o carro um verdadeiro sonho de consumo entre os jovens. Daí surgiu a idéia da VW participar deste mercado com um carro novo, com projeto arrojado e que pudesse fazer frente às Pumas.



O Projeto X:

A subsidiária da VW no Brasil sempre teve uma certa independência da matriz alemã, graças à presidência de Rudolf Leiding (que mais tarde acabaria se tornando presidente da matriz). Em 1969 ele deu a partida para um projeto independente, totalmente desenvolvido no Brasil, para um carro esportivo de carroceria leve batizado de Projeto X.


Dos diversos estudos apresentados, foi o da equipe liderada pelo engenheiro Senor Schiemann o escolhido. A frente do SP2 foi inspirada no modelo europeu VW 412 (Type 4), (assim como os brasileiros Variant e Brasilia, também criados por Leiding). Mas, os trabalhos na prancheta começaram mesmo em novembro de 1970. A equipe também tinha a participação de José Vicente Novita Marins, Marcio Piancastelli e Jorge Yamashita Oba.





O protótipo fora apresentado na Feira da Indústria Alemã em março de 1971, dividindo a atenção do público com o protótipo do Mercedez Benz C111. O protótipo apresentado na feira ainda sofreria mudanças significativas antes de ganhar as ruas. Nota-se que não existiam as “guelras” para ventilação do motor (marca registrada dos VW SP2), o bocal de abastecimento era no lado esquerdo do carro e o escapamento era duplo, como nos Fuscas.




A foto abaixo mostra um provável veículo de testes, já com as entradas de ar do motor, porém numa configuração diferente dos SP2 de série.

Como já era de se esperar, a reação do público foi imediatamente positiva, sobretudo pelo estilo agressivo do carro e por suas linhas sinuosas. Porém demoraria mais um ano até que os SP2 ganhassem as ruas, pois ainda estavam recebendo os ajustes finais antes do lançamento.

O Lançamento:

O lançamento oficial foi feito em junho de 1972, porém a maioria dos revendedores VW recebeu o modelo somente um mês depois. O novo carro recebeu o nome de SP, iniciais de São Paulo, estado onde foi idealizado e produzido, porém existe uma versão, não oficializada pela montadora, de que seria a sigla para a expressão em inglês “Sport Prototype” ou protótipo esportivo. Houve muita repercussão, inclusive em outros países, sobre o lançamento do SP2. A revista alemã Hobby anunciou-o como o “Volkswagen mais bonito do mundo” e a Car And Driver americana conclamou a matriz alemã a produzi-lo em escala mundial. Existiam 2 versões do SP: o SP1, com motor de 1584cc e 65cv, e o SP2 com motor 1678cc e 75cv.






O SP2 foi construído com chassis da VW Variant, com algumas diferenças, como freios dianteiros a disco e motor com dupla carburação (Solex 34 PDSIT com afogador automático). Os 75cv a 5000rpm levam o SP2 a 100Km/h em 16,4 segundos e velocidade máxima de 153km/h (dados do teste da revista 4 Rodas de 1972), um desempenho considerado fraco para um carro com pretensões esportivas. Outro detalhe interessante é a altura do carro, com apenas 1158mm, mais baixo que o Karmann Ghia ou o Porsche 914. Foi o carro nacional de série mais baixo já produzido.


Seu desenho é muito bonito, e se mantém atual até os dias de hoje. O SP2 possuía muitos detalhes incomuns para a época, como os frisos laterais em vermelho refletivo, limpadores de pára-brisas com hastes pantográficas e pára-choques de borracha. Painel muito completo com velocímetro, conta-giros, relógio, amperímetro, marcador de combustível e temperatura do óleo do motor. Acendedor de cigarros embutido, ventilação e luzes de leitura de mapa nas portas. Foi também o primeiro modelo nacional a possuir alavanca de acionamento dos limpadores de pára-brisa na coluna de direção. Quase três mil unidades foram vendidas no segundo semestre de 1972. Nos anos seguintes a demanda caiu, mas manteve-se estável e carro não recebeu modificações, exceto novas cores. Em 1974 o SP1, com apenas 88 unidades fabricadas (número não confirmado), já não estava mais disponível, permanecendo apenas o SP2, que inclusive já era o nome popular do modelo.


O SP2 continuou em linha até fevereiro de 1976, com a marca de 10205 unidades produzidas (dados não confirmados), sendo que cerca de 670 unidades foram exportados para países como Bolívia, Chile, México, Nigéria, Zaire, Arábia Saudita, Emirados Árabes e Kwait. O SP2 nunca foi exportado para os Estados Unidos por causa do perfil baixo dos seus faróis, infringindo as severas leis de trânsito do país, fato que passou totalmente despercebido pela equipe de projetistas. Dizem que até o comendador Enzo teve que reprojetar a frente de suas Ferrari para poder vendê-las na terra do tio San.

Hoje, 38 anos depois do seu lançamento o SP2 continua um carro com linhas modernas, chamando a atenção por onde passa. Ser proprietário de um SP2 em bom estado é com certeza um motivo de muita satisfação, sendo privilégio de poucos colecionadores e alguns museus, como o museu da Volkswagen do Brasil, que possui um SP1 Platina e o museu da Volkswagen em Wolfsburg na Alemanha que possui um SP2 Branco Lotus em seu acervo.




O motor:

Está montado na traseira do carro, fixado por quatro parafusos à carcaça da transmissão, a qual, por sua vez, está fixada por coxins de borracha na extremidade bifurcada do chassi. Os cilindros estão dispostos horizontalmente e opostos dois a dois. Cada par de cilindros tem um cabeçote comum de metal leve. As válvulas, situadas nos cabeçotes, são comandadas por meio de tuchos e balancins. A árvore de manivelas, livre de vibrações, de comprimento reduzido, aciona a árvore de comando das válvulas por meio de engrenagens helicoidais. As bielas contam com casquilhos de chumbo-bronze e os pistões são fundidos de uma liga de metal leve, com reforço de aço.




Eixo Dianteiro:

O eixo dianteiro, parafusado à cabeça do chassi, é constituído por dois tubos de aço rigidamente unidos, nos quais se encontram as barras de torção com os braços da suspensão pra as rodas dianteiras. Estas têm suspensão independente de tal forma que seus braços formam paralelogramos, o que é de alta conveniência para dirigir o veículo, em qualquer tipo de estrada. A caixa da direção, com setor e rosca sem fim, é ligada às rodas dianteiras através do braço de ligação e barras.



Eixo Traseiro

O eixo traseiro é do tipo oscilante, com suspensão independente (barras de torção cilíndricas ajustáveis). O estabilizador na suspensão dianteira e a barra compensadora traseira garantem a estabilidade do veículo nas curvas. Amortecedores telescópicos, de dupla ação, na frente e atrás, absorvem vibrações e oscilações do veículo. O amortecedor da direção absorve as trepidações transmitidas ao volante.




Porta Malas:

O porta-malas dianteiro acomoda 140 litros de bagagem, apesar de parte do compartimento também abrigar estepe, ferramentas e tanque de combustível. Na traseira são mais 205 litros, distribuídos em espaços forrados atrás dos bancos e acima do motor, onde dois cintos de segurança foram instalados para fixar volumes.





Painel:

De plástico deformável (mais seguro em caso de acidente), o painel tem conta-giros com luzes de pressão do óleo e alternador, velocímetro com luz de farol alto, relógio, medidores de gasolina e de temperatura do óleo e amperímetro. Possui ventilador de duas velocidades de série, ar quente e, como opcional, rádio de duas bandas.
Há também, no console central botões do tipo teclado para acionar as lanternas e faróis, pisca alerta (a partir de 1975), reostato da iluminação do painel, e interruptor do ventilador.



Bancos:

Os bancos esportivos de série foram pioneiros no Brasil. Possuem assentos mais longos, apoios reguláveis para a cabeça e acolchoamento na altura dos rins para evitar dores na coluna. Os bancos são forrados em couro, e, assim como o acabamento interno, houve duas opções de cores: preto e marrom. Os cintos de segurança são de três pontos, porém não são retráteis.



sexta-feira, 26 de abril de 2013

Confira abaixo toda a trajetória do Chevette

Confira abaixo toda a trajetória do Chevette, desde seu lançamento no Brasil até sair de linha. Somente a título de curiosidade, o Chevette foi um dos carros da General Motors que mais foi fabricado no Brasil, por isso não deixe de conferir abaixo toda a história deste carro que fez muito sucesso no passado e ainda tem o gosto de muitas pessoas.






 

(1973) - A imprensa especializada confere ao Chevette o título de carro do ano. Os jornalistas rodaram 11 mil quilômetros com o Chevette durante o ano de 1973 para elegê-lo o melhor carro nacional existente no mercado.



(1974) - Neste ano a fábrica comemora, além do título, duas marcas importantes: a produção do 50.000 Chevette em 26 de março e a do 100.000 em 13 de novembro. No total, foram vendidos 31.324 unidades em 1973 e 74.963 em 1974 no mercado interno.



(1975) - Continuando a trajetória de sucesso iniciada no lançamento, as vendas atingem a marca de 62.519 unidades comercializadas no País. Em 17 de setembro, pela primeira vez a GMB utiliza o Campo de Provas da Cruz Alta para fazer a apresentação de sua nova linha, aos jornalistas. Em abril, o primeiro Chevette especial desfila pelas ruas.



(1976) - A linha Chevette cresce com o lançamento da sua Pick-up 4 cilindros, a Chevy-4. Em 20 de fevereiro a GMB comemora a produção de seu 1.000.000 veículo Chevrolet: um Chevette GP amarelo. Em 24 de maio o MVA comemora a produção do 200.000 Chevette. As vendas internas deste ano totalizam 70.733 unidades. A vedete da linha Chevrolet 76 é o SL (Super Luxo), com requintes de acabamento.



(1977) - O – Chevette GP II chega ao mercado em 23 de janeiro com mudanças no motor que o tornam ainda mais econômico. Em 18 de fevereiro a fábrica celebra a produção do 250.000 Chevette. A empresa estuda modificações no design para o próximo ano. As vendas internas registram 65.964 veículoscomercializados. A GMV lança o esportivo modelo Chevette GP II em São Paulo durante o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1.



(1978) - Em 19 de janeiro o novo Chevette GP II é lançado no Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 do Rio de Janeiro. A Novidade da linha Chevette é a modificação da frente (facelift), que passa a ter formato de cunha, com duas grades ovaladas. As vendas no mercado interno chegam a 86.384 unidades.



(1979) - Para aumentar as opções do já fiel proprietário de Chevette, a empresa coloca no mercado o modelo 4 portas, motor 1.4 L A gasolina e promete novidades para a linha 80. O volume de vendas internas chega aos 90.084.



(1980) - A fábrica de São José dos Campos produz seu 500.000 Chevette em 8 de fevereiro. Em 2 de julho a empresa lança o motor 1.4 L a álcool para o Chevette. Totalmente redesenhado a partir da coluna central, o novo Chevette Hatch chegou ao mercado como promessa de recorde. E a cumpriu: 94.816 veículos comercializados no mercado interno. O novo Chevette Hatch com 3 portas vem aumentar a linha e as vendas.



(1981) - O já moderno modelo Hatch ganha uma versão especial, muito esportiva e mais potente: o Chevette SR vem equipado com motor 1.6 L a gasolina. Em 31 de março o Chevette Hatch recebe o título de Carro do Ano 1980 da revista Autoesporte. As vendas internas ficam na casa dos 69.941 veículos. A família cresce com o lançamento da STATION WAGON MARAJÓ.



(1982) - Um pequeno facelift na linha Chevette prepara o consumidor para novas e maiores mudanças. As vendas crescem em relação ao ano interior: 75.163 veículos consumidos no mercado ibnterno. Chega com mudanças nos faróis, grades e lanternas.



(1983) - O segundo grande facelift da linha provoca mudanças na frente – mais rebaixada, com faróis trapezóides – e na traseira do veículo – mais alta. Em 17 de fevereiro o MVA orgulha-se de produzir o 750.000 Chevette, que assume a liderança de vendas no País, com suas 85.984 unidades comercializadas no mercado interno. A linha Chevette passa por total reestilização e ganha motor 1.6 L a álcool.



(1984) - um ano de comemorações para a GMB. A fábrica de São José dos Campos completa 25 anos e o Campo de PROVAS DA Cruz Alta 15. Para marcar a data, a linha 85 é novamente apresentada ao público no CPCA. As vendas internas somam 57.876 unidades. Chega a Pick-up Chevy-500 com motores 1.6 L álcool e gasolina.



(1985) - A fábrica de Motores produz o 1.000.000 motor de Chevette em 10 de junho. No mês de outubro, a produção do veículo chega ao número 850 mil. O total de vendas internas soma 61.526 unidades. A exportação do Chevette atinge o total de 100.000 veículos.



(1986) - A dupla Marcelo Aiquel e Ronaldo Nique lideram 80 voltas dos 500 quilômetros de Guaporé, no Rio Grande do Sul. Neste ano, as vendas internas ficam na casa dos 67.182 veículos comercializados.



(1987) - Com o perfil mais aerodinâmico, a linha 87, composta pelos Chevette SE, SL e Sedan, ganhou capô rebaixado e painel em forma de cunha, com nova grade, espoiler mais baixo e tomadas de ar mais espaçadas. Vendas internas 45.727 unidades. Em março o MVA chega ao 1.000.000 Chevette produzido.



(1988) - A introdução de um novo carburador de corpo duplo estagiado resulta um aumento considerável de potência, mais 10 c.v., no motor a álcool. Obtem-se também uma otimização dimensional, com redução das massas oscilantes. As vendas internas ficam na faixa dos 56.301 veículos. Os motores álcool e gasolina do Chevette recebem melhorias.



(1989) - A station-wagon derivada do Chevette sai de linha neste ano. Durante os anos em que esteve em produção, acompanhou todas as inovações tecnológicas apresentadas pelo Chevette. Foram comercializados 40.701 veículos no mercado interno. Último ano de fabricação da Marajó.



(1990) - Ele chega para dar mais brilho à linha Chevette. O modelo DL traz todo o conforto e economia de seus antecessores, aliado a um acabamento externo e interno de luxo. Neste ano, as vendas no mercado brasileiro foram de 26.786 unidades.



(1991) - Gostoso de dirigir, confortável e com amplo porta-malas (323 litros). O Chevette DL oferece a economia e agilidade que o trânsito urbano exige e a garantia da mecânica Chevrolet. Foram vendidas 20.554 unidades no mercado interno.



(1992) - O Chevette DL mostra a sua faceta ecológica. A emissão de gases poluidores passa a ser controlada com a instalação do conversor catalítico, nas versões a álcool e a gasolina. As vendas internas chegam à casa das 29.629 unidades.



(1993) - Atendendo à solicitação do presidente da República, Itamar Franco, em apenas um ano a Empresa passa a produzir o Chevette L, a chamada versão popular, com motor 1.6 a álcool e gasolina. Nenhum outro carro dessa faixa de mercado possui motor tão potente, nem porta-malas tão grande: 323 litros. Os outros modelos da linha deixam de ser produzidos. As vendas internas perfazem um total de 31.865 veículos.


Junior – Para atender à crescente demanda de veículos de pequeno porte com motores de baixo consumo, a GMB desenvolve e lança o Chevette Júnior, com motor 1.0 – este modelo percorria, em média, 11,15 km/litro na cidade e 15,5 km/litro na estrada. Foi o precursor do carro popular, lançado no ano seguinte. E as vendas? Internas, 20.554 veículos.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

A BMW projetou este carro de 42 rodas e 19 motores




A BMW projetou este carro de 42 rodas e 19 motores para realizar o sonho de uma criança

A BMW é uma das fabricantes de automóveis mais respeitadas do mundo, e certamente fazem carros icônicos e espetaculates, como o 2002, o E30, o 507 e até mesmo o pequeno Isetta. Eles também fazem alguns carros feios e desnecessários do ponto de vista de um entusiasta, mas de existência plenamente justificável – afinal, uma empresa precisa se sustentar e ser lucrativa. Eu posso conviver com isso.

Hoje, no entanto, a BMW está muito bem na fita comigo. Porque eles reservaram parte do seu tempo dedicado a tratar de negócios sérios para fazer esta projeção incrível do carro dos sonhos de um garoto de quatro anos.

Como sabem, eu sou dono/operador de um ser humano de dois anos e meio de idade: meu filho Otto. E ter um filho me criar um apreço por estes seres humanos em estado larval. Eles costumam ser bem divertidos, honestos e cheios de energia, mesmo que sua capacidade de tomar decisões não seja das melhores e eles costumem colocar na boca mais coisas do que a sociedade normalmente aceita.

Então, quando o leitor do Jalopnik US Ben nos contou a conversa que teve com seu sobrinho Eli, de quatro anos, não pude deixar de pensar numa maneira de ajudá-lo. Ele contou que teve uma conversa com seu sobrinho sobre o carro que ele quer construir, e o garoto deu a ele especificações cuidadosamente pensadas. É o seguinte:

- É um BMW

- Tem 42 rodas e, claro, tração nas 42 rodas

- Tem 19 motores Porsche, cada um deles produzindo 459 cv (provavelmente boxers de 6 cilindros refrigerados a água).

- Os motores são todos ligados a uma única transmissão.

- A potência é dividida entre as rodas através de uma série de diferenciais de deslizamento limitado.

- Tem três volantes, e os três podem controlar o carro ao mesmo tempo.

- O porta-malas está cheio de brinquedos e tem espaço o bastante para brincar com eles.

Ben até deu um nome para o carro: 4219ELi – 42 rodas, 19 motores, entre-eixos Extra Longo e injeção eletrônica.
É um pedido ousado, mas é um belo carro. 8721 cv combinados, tração nas 42 rodas? Construído pela BMW, mas com motores Porsche? Brinquedos no porta-malas? É perfeito!

Ben só queria que seu sobrinho visse com os próprios olhos o que sua imaginação poderia causar. Eu, claro, tentei ajudar:




É uma máquina impressionante, o BMW 4219ELi. Tem batante presença. A visão da BMW não ficou muito diferente do meu rascunho rápido, mas a execução está anos-luz à frente. Nós dois decidimos fazer um carro baixo e longo, mas a BMW refinou bastante o conceito, com pára-lamas e arcos de roda gigantescos que abrigam três rodas cada, e assim o visual ficou bem plausível e até elegante. Um toque esperto são as entradas de ar para o porta-malas/playground, um recurso bem empregado que qualquer criança que não queira morrer asfixiada iria adorar.
Eles só não disseram nada a respeito dos motores Porsche…