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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

DEZ MELHRES (E RAROS) CHEVETTES DE 4 CILINDROS

http://autoentusiastas.com.br/2009/02/dez-melhores-e-raros-chevettes-de-4-cilindros/



O Bob e o JJ que abriram a caixa de Pandora. Reclamem com eles. Não vou ser eu a fechá-la.

Esta primeira lista é para quem acredita que Chevette deve ter apenas 4 cil. em linha para ficar mais fiel a seu desenho inicial. Aguardem que outras virão.

1) Chevette-Lotus do Luiz Dränger

Leia o post do Bob sobre ele aqui. Nada mais precisa ser dito. Um Chevette brasileiro com participação direta de Colin Chapman.

2) Chevette Silpo Bialbero







Conversão do motor de Chevette para DOHC nos anos 80, idealizado e fabricado por Silvano Pozzi. Provavelmente o mais raro de todos, e sobre o qual se sabe muito pouco. Duplo comando de válvulas, 1.600 cm³ e dois Weber duplos. Pozzi, de ascendencia italiana, chamou-o de Bialbero como na Itália (bialbero a came in testa). Recentemente um apareceu a venda, com “body-kit” Envemo, o mesmo carro que foi capa da revista “Oficina Mecânica” em 1987.

Belíssimo ver um comando DOHC flanqueado por dois Weber duplos em cima de um bloco de Chevette, com os evocativos nomes “SILPO” e “BIALBERO” gravados nas tampas de válvulas.

Incrível e raríssimo casamento das virtudes do Chevette com o bravo espírito italiano, que acredito ornar perfeitamente o carrinho.




3) Opel Kadett Aero/ Envemo Targa







Chevette aerado. A Envemo vendeu sua versão aqui quase sempre com motores mexidos. Nunca vi nenhum sobrevivente!

4) Avallone MG TF Réplica

Um carro esporte tradicional, belíssimo, mas que por baixo é um Chevette. Comportamento de carro esporte num carro esporte, ao contrário do MG TD que era feito pela Lafer na mesma época, com mecânica da rumbeira frenética de Brasilia. Era oferecido com motores 4-cilindros de Opala e Monza também, mas não é claro quantos foram feitos, nem com que motores. Algum leitor sabe?

Outra jóia raríssima cobiçada pelos que sofrem de chevetisse em estágio agudo.

5) Chevette-Maverick Turbo

O Eng. Aldo dos Santos fez alguns deles nos anos 80, usando motor Ford OHC 2,3 litros de Maverick (e F-1000, Jeep etc.), turbo, com um esmero técnico ausente nas conversões “modernas”. O ferramental da flange que unia o motor ao câmbio custou um Chevette zero, dizia a reportagem da “Oficina Mecânica” de 1987.

6) Isuzu Piazza/Impulse Turbo







Giugiaro foi contratado em 1979 para fazer um cupê-conceito em cima do Isuzu Gemini, que era nada mais nada menos que a versão japonesa de nosso Chevette.

O sucesso do belíssimo cupê, mostrado pela primeira vez no Salão de Tóquio de 1979, fez com que a Isuzu corresse para produzí-lo em série. O resultante Isuzu foi provavelmente a melhor encarnação do Chevette produzido em série. Principalmente na versão 2.0 turbo de 1988 em diante, com a suspensão acertada pela Lotus. Foi produzido e exportado para os EUA e Europa até 1989.

Mais um aninho e poderia ter sido importado para o Brasil, para encontrar seu primo dos trópicos ainda em produção e altas vendas.

7) Isuzu Gemini ZZ/R







Versão do Chevette japonês dos anos 80, motor Isuzu G180W, DOHC 1,8 litro com injeção, 137 cv. Não confundir com o Holden Gemini ZZ/Z da Austrália, que apesar de ser o mesmo carro com nome parecido, carregava o 1,6 litro Isuzu OHC das versões mais simples.

8) Vauxhall Chevette HSR 2300




O Chevette inglês tinha motores ainda mais anêmicos que os de outros países, mas em compensação houve este aqui. Inicialmente lançado como o HS , esta homologação especial para rali era equipado com um motor desenvolvido para competições, baseado no bloco 2,3-litros Vauxhall, mas com cabeçote DOHC 16 válvulas. Apesar de ser um dragão cuspidor de fogo em ralis (com algo entre 240 a 280 cv), inicialmente a versão de rua era estrangulada pela substituição dos dois Weber duplos (ou injeção mecânica Lucas) por dois Strombergs e “apenas” 137 cv. Os compradores logo aprendiam que bastava restaurar os Webers e usar escapamento menos restritivo para rodar com algo próximo de 180 cv. O resultado é que um HS original, já rarísimo (300 unidades produzidas de 1976 a 1979), é quase impossível de se achar totalmente original, ainda com Strombergs.




Mas ainda mais raro é o carro que vocês podem ver acima, novinho da silva no pátio da Vauxhall em Luton. Do HSR foram feitos apenas 30 unidades, praticamente prontas para competição, com 243 cv do “2300″ e para-lamas alargados. E quase todos foram perdidos em épicas batalhas mundo afora, de Monte Carlo ao Quênia. May them all rest in peace.







9) Opel Kadett GT-E Fastback







Um Chevette “tubarão” fastback, com um motor OHC injetado de dois litros, 126 cv e mais de 200 km/h. O motor é praticamente o 3-litros do Omega com dois cilindros faltando.

Outra homologação para rali, anterior ao HS, mas produzido em muito maior escala. Uma ferramenta muito eficaz para seu fim, como atesta nosso amigo Röhl na foto acima.







10) Chevette da Equipe Touring de Rali, 1984







Campeão Brasileiro de Rali de 1984, foi desenvolvido com ajuda da GM. Apêndices aerodinâmicos efetivos, estrutura reforçada, suspensão melhorada e um motor Chevette com cabeçote de Monza e 125 cv. Ver fotos de Sady Bordin Filho (acima) fazendo powerslides na terra mexeu de forma grave com minha jovem mente. Chevettes e ralis de velocidade foram feitos um para o outro. Será que algum sobreviveu?

Por que nós não fomos presenteados com uma versão “de rua” produzida em pequena escala, como os alemães e ingleses? A gente sempre parece ficar só com o osso para roer…

MAO




(Atualizado em 28/02/09, foto do Chevette da Equipe Touring de Rali mais acima)

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