Esta propaganda é de uma revista inglesa de 1984. É muito interessante porque apresenta toda a linha do preparador bávaro neste ano. Tenho uma verdadeira tara por todos eles, carros suficientemente modernos e desenvolvidos, de uma época em que roda aro 16 e 260 hp era algo exótico. Hoje chega ser conservador, mas para mim estão perfeitíssimos...
Traduzindo o texto:
“Bunkard Bovensiepen, o chefe da pequena empresa bávara Alpina, refere-se a seus produtos como “os carros familiares mais velozes do mundo”. Certamente, à primeira vista, eles não parecem carros de alto desempenho, pelo menos não como a maioria os imagina.Eles não precisam que você engatinhe para entrar ou sair deles. Têm quatro bancos de tamanho decente. Têm porta-malas de bom tamanho. E, assim, conseguem passar desapercebidos quando você prefere não chamar atenção (como, por exemplo, quando você está com pressa na estrada).
Sem vergonha nenhuma disso, todo Alpina nasce como um BMW. E em termos de conforto, nível de equipamentos e praticidade, permanece um BMW. Mas, apesar de discreto e despretencioso, um Alpina está longe de ser uma simples conversão de um BMW.
A revista Autocar os define assim: “Melhoram o que já eram excelentes carros, sem perda aparente.”
Cada um deles é feito a mão, com obsessiva atenção aos detalhes.
A suspensão é completamente retrabalhada. Molas progressivas são especialmente desenvolvidas para serem usadas com os amortecedores a gás Bilstein. Largas rodas de alumínio de 16 polegadas são montdas com pneus Pirelli P7 de perfil ultrabaixo.
O resultado, nas palavras da Autocar, é que “todos que experimentam um Alpina pela primeira vez têm a impressão que são construídos de rocha sólida.”
E toda essa precisão e estabilidade não é de forma alguma desperdiçada.
O motor B10, de 3,5 litros, desenvolve 260 hp (264 cv), montado nas carrocerias das séries 5, 6 e 7. As velocidades máximas são respectivamente 248, 243 e 238 km/h.
O C2 de 2,5 litros, instalado no série 3, produz 185 hp (188 cv), e leva você de 0-60 mph (0-96 km/h) em quase indecentes 6,7 segundos.
Mas, por mais que estes números impressionem, a realidade é de novo resumida pela Autocar: “Como todo produto criado para gourmets, o real prazer está em experimentar”.
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