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quinta-feira, 18 de abril de 2013

10 Carros que fizeram os 59 anos da Volks do Brasil



O nome Kombi vem do alemão Kombinationsfahrzeug que quer dizer "veículo combinado" (ou "veículo multi-uso", em uma tradução mais livre). O conceito por trás da Kombi surgiu no final dos anos 1940, idéia do importador holandês Ben Pon, que anotou em sua agenda desenhos de um tipo de veículo inédito até então, baseando-se em uma perua feita sobre o chassi do Fusca. Os primeiros protótipos tinham aerodinâmica terrível, porém retrabalhos na Faculdade Técnica de Braunschweig deram ao carro, apesar de sua forma pouco convencional, uma aerodinâmica melhor que a dos protótipos iniciais com frente reta. Testes então se sucederam com a nova carroceria montada diretamente sobre a plataforma do Fusca, porém, devido a fragilidade do carro resultante, uma nova base foi desenhada para o utilitário, baseada no conceito de chassi monobloco. Finalmente, após três anos passados desde o primeiro desenho, o carro ganhava as ruas em 8 de março de 1950.



O SP, nome final do carro, foi construído na plataforma da Variant, oferecido com o mesmo motor boxer de 1600cc, versão chamada de SP1, ou com um motor 1700cc, chamado de SP2. Este último desenvolvia 75cv, 160Km/h e fazia 10 km com um litro, e foi a versão que prevaleceu no mercado.

Quando o carro foi apresentado, rapidamente atraiu a atenção da mídia especializada. Possuía um interior requintado, um acabamento de alto nível e muitas outras melhorias em relação a linha VW a ar da época (superior inclusive ao outro "esportivo" da Volkswagen na época, o Karmann Ghia TC)


Em meados de 1933, Werlin, que conhecia Porsche dos tempos da Daimler-Benz, intermediou o encontro de Porsche com Hitler. Neste encontro, Hitler mostrou-se bem informado sobre os projetos de Porsche na NSU e com opinião formada sobre o "carro do povo". Hitler tinha pronto uma lista de exigências a serem cumpridas por Porsche, caso o contrato fosse efetivamente firmado:

O carro deveria carregar dois adultos e três crianças (uma típica família alemã da época, e Hitler não queria separar as crianças de seus pais).

Deveria alcançar e manter a velocidade média de 100 km/h.

O consumo de combustível, mesmo com a exigência acima, não deveria passar de 13 km/litro (devido à pouca disponibilidade de combustível).

O motor que executasse essas tarefas deveria ser refrigerado a ar, pois muitos alemães não possuíam garagens com aquecimento, e se possível a diesel e na dianteira.

O carro deveria ser capaz de carregar três soldados e uma metralhadora.

O preço deveria ser menor do que mil marcos imperiais (o preço de uma boa motocicleta na época).



O Brasília foi um automóvel produzido de 1973 até 1982 pela Volkswagen do Brasil. (Definido internamente como modelo/tipo "102") Foi projetado para aliar a robustez doVolkswagen Fusca, um carro consagrado no mercado, com o conforto de um automóvel com maior espaço interno e desenho mais contemporâneo. Era um carro pequeno, de linhas retas e grande área envidraçada. Esse nome é uma homenagem à então moderníssima cidade do Distrito Federal, fundada 13 anos antes com o mesmo nome.



No início dos anos 1950 a Volkswagen produzia apenas o Fusca e a Kombi, típicos carros pós guerra - resistentes, sóbrios e baratos. O mundo entretanto já se recuperava da Segunda Guerra Mundial, e a demanda por carros mais elegantes e luxuosos aumentava. A Volks acabara de sair do controle britânico (1949), e de certa forma já se aventurara timidamente neste mercado, com a versão conversível do Fusca. Entretanto a gerência da Volks ainda considerava a possibilidade de oferecer um carro que levantasse a imagem da firma, atendendo plenamente a esse mercado, surgia assim o Karmann Ghia



Lançado em 1980,é considerado um dos maiores sucessos da Volkswagen do Brasil de todos os tempos. É também o primeiro e único carro brasileiro a ultrapassar a marca de 5 milhões de unidades produzidas até hoje, tornando-se, em fevereiro de2009, o primeiro e único a superar o Fusca em vendas. Pioneiro a tornar-se modelo de entrada da marca Volkswagen em mercados internacionais, e é o modelo mais exportado da história do Brasil, com mais de 1 milhão de unidades vendidas para mais de 50 países, embora nunca tenha sido comercializado na Europa, devido à presença do Volkswagen Polo, que, apesar do preço alto no Brasil, é do mesmo segmento que o Gol.



O Santana é uma variante da segunda geração do Passat na Alemanha. Este veículo, assim como outros projetos da linha VW/Audi, compartilhava sua plataforma com a segunda geração do Audi 80 de 1979, com diferenças sutis tanto no estilo quanto na tecnologia empregada.

Nas suspensões, era adotado o esquema "francês" de molas, com muitos elos, beneficiando o conforto em detrimento do comportamento dinâmico. O Santana, quando comparado com seu antecessor Passat, mostrava-se um tanto confortável, mas perdia boa parte da "vivacidade" e agilidade que caracterizaram o modelo de 1973. Porém, quando comparado com seu maior concorrente na época, o Chevrolet Monza, apresenta-se pouca coisa mais estável, porém, bem menos confortável.



No Brasil o Passat surgiu em 1974 - um ano depois da versão europeia - mas apenas na versão fastback, nas versões standard e L e com motor 1.5. A sua primeira carroceria no Brasil foi a de 2 portas. Em 1975 foi lançada a versão de 4 portas e as versões LM e LS. Em 1976 foi lançada a de 3 portas assim como a versão 2 portas TS, com motor 1.6 e carburador solex importado da Alemanha. A carroceria de 5 portas, lançada em 1977 foi uma das mais fabricadas no Brasil mas era exclusiva para exportação, sendo extremamente rara e desconhecida por muitos brasileiros, embora tenha vendido bem na America Latina, África e Europa juntamente com a versão perua de 5 portas, essa jamais existente no Brasil. Em 1978 foram lançados os modelos LSE, com 4 portas, mecânica do esportivo TS e encostos de cabeça no banco traseiro e o modelo Surf, destinado ao público jovem mas que disfarçava uma tentativa de fazer um modelo mais barato sem aspecto espartano. Em 1979 o Passat brasileiro ganha: nova dianteira herdada do Audi 80fabricado de 1976 a 1978 e também novos pára-choques com desenho mais reto e robusto. Em 1981 a maior mudança visual do Passat brasileiro são os piscas traseiros que passam a ser na cor âmbar (que antes eram usados apenas para exportação) ao invés de totalmente vermelhos. Em 1983 o Passat passa a ter quatro faróis retangulares situados em molduras, o TS passa a se chamar GTS e surge a versão GLS. No ano seguinte todas as versões ganham "nomes" complementares às versões. Uma versão básica chamada Special, o LS recebe o nome Village, o GTS vira GTS Pointer, logo em seguida com motor 1.8 do Santana, e o LSE é o LSE Paddock. Em 1985 o Passat ganha pára-choques envolventes (semelhantes aos que viriam a ser usados no Gol somente dois anos depois) e novas lanternas traseiras frisadas e deixam de ser fabricadas as versões de 3 portas e o LSE. Em 1989 o Passat deixa de ser fabricado no Brasil.



Com a mesma mecânica do Voyage, motor refrigerado a água, a Station-Wagon de 2 portas (que só veio ter 4 em 1998) tornou-se a mais vendida no ano de 1984 o posterior ao seu lançamento. Suas linhas retas davam um ar jovial, que conquistou os jovens “Geração Rock In Rio”. Suas deslancharam em 84, quando atingiu a sétima posição entre os mais vendidos, deixando para trás as mais tradicionais do mercado: Marajó, da Chevrolet, Panorama, da Fiat e a Belina, da Ford, que competia com as grandes e com as pequenas.

Em 1983 chegava o motor 1.6 litro MD-270, também chamado de “Torque”, o mesmo usado no VW Passat. O Motor contava com ignição eletrônica, 2(dois) carburadores, com mudanças da taxa de compressão, dos pistões e das válvulas. O novo propulsor era capaz de desenvolver 81cv de potência máxima sendo o mais potente fabricado pela Volkswagen do Brasil na época. Acoplado ao Motor 1.6 veiram câmbio novo, de 4 marchas, do tipo 3+E,com efeito "overdrive", visando bom desempenho com economia de combustível.


No início, o Fox realmente destinava-se a substituir o Gol (que por sua vez substituiu o Fusca no Brasil) no entanto, a Volkswagen não conseguiu fazer com que o Fox tivesse um custo baixo o suficiente para compensar inseri-lo na fatia de mercado popular. Assim, este seguiu para uma fatia de mercado superior à do Gol e inferior à do Polo.

Atualmente, o Fox é o 2º Volkswagen mais vendido no Brasil, perdendo apenas para as vendas do veterano VW Gol.

O carro deu origem a uma pequena "família", que no Brasil já conta com a versão off road denominada CrossFox, e a versão station wagon, chamada no Brasil de SpaceFox.


Na linha 2008, a versão Sportline é descontinuada, substituída pela série especial Route, que passa a ser disponibilizada na cor amarela, antes restrita somente ao Crossfox. E a versão hatch sofre sua primeira reforma visual, ganhando pára-choques idênticos à da Spacefox, com parte do pára-choque preto. E o Crossfox perde a barra de proteção frontal.

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