Ao contrário da bateria, todo mundo aqui deve pensar nos freios constantemente – principalmente quando o motorista da frente não ajuda. Hoje, com a popularização do duplo-circuito em diagonal, é quase impossível uma falha completa do sistema – a não ser que você seja um completo relapso a respeito de uma das coisas mais baratas (e essenciais) a serem cuidadas em sua máquina. Quer saber como evitar esse papelão?
No que você deve ficar atento?
Existem três elementos básicos que garantem a sua segurança:
Fluido
O fluido é o líquido responsável por acionar o sistema hidráulico dos freios. Sempre que abrir o capô, é interessante verificar seu nível, pois ele abaixa devido ao desgaste do sistema. Se ele baixar demais repentinamente, é sinal que existe vazamento. Vale também ficar atento ao prazo de troca no manual de seu carro – o mais comum são 10.000km ou 12 meses, devido à possibilidade da infiltração de água no sistema, o que prejudica a frenagem. Como a reação com a água é maléfica, evite ficar abrindo o reservatório. Evite também misturar fluidos diferentes: o melhor é sempre limpar o sistema e trocar todo o líquido.
Pastilhas e lonas
São elas as principais responsáveis pela frenagem. As pastilhas trabalham nos freios a disco e as lonas nos freios a tambor (hoje encotrado apenas em freios traseiros de carros mais simples). O ideal é verificar a espessura das pastilhas a cada 10.000km (nunca deixe chegar a menos de 2mm), e das lonas a cada 20.000km, pois a ineficiência dos freios traseiros altera a distribuição de peso e prejudica o funcionamento dos freios dianteiros. A época de troca depende do desgaste, e novas pastilhas não precisam ter suas bordas limadas. Atenção: pastilhas desgastadas danificam os discos, e tornam seu prejuízo bem maior.
Discos e tambores
Eles recebem toda a força aplicada pelas pastilhas, no caso do disco, e pelas lonas nos freios a tambor. Prega-se por aí que é necessário retifica-los a cada troca de pastilhas ou lonas, mas não é verdade. Esse serviço só deve ser feito caso possuam sulcos profundos ou estejam empenados. A novas pastilha e lonas se ajustam a sulcos rasos e a pequenos riscos.
Alguns sintomas mais comuns de problemas
- Chiado quando se freia (em alguns carros é normal um ruído bem agudo devido às partilhas, mas se fizer “clic” ou barulho de algo raspando, existe algum problema que deve ser checado por um mecânico)
- O carro puxa para algum lado quando o freio é acionado
- O pedal de freio pulsa quando acionado
- O pedal de freio cede (abaixa) quando é mantido acionado
- Pedal esponjoso (sensação suave de mola quando acionado)
- Curso do pedal curto
- A luz do painel se acende
- Os freios deixam de atuar com força
O melhor a se fazer em algum destes casos é levar o carro a um mecânico de confiança e relatar o problema. Normalmente os problemas estão ligados ao desgaste do sistema e ao empenamento dos tambores e discos, causado pela mudança abrupta de temperatura.
Como moderar o uso do sistema de freios
- Sempre que possível, freie de forma suave, dosando a força no pedal. Isso que evita o desgaste prematuro de todo o sistema de freios e dos pneus.
- Não é porque seu carro tem ABS que você pode exigi-lo ao máximo, pisando sem dó no pedal. Isso desgasta o sistema de freios. E, vale ressaltar que o ABS só age em frenagens mais fortes, quando torna-se perceptível sua atuação através da vibração do pedal.
- Frear dentro da curva não é proibido, mas exige perícia e desgasta mais os freios.
- Não desligue o motor com o carro ainda em movimento, pois o servo-freio deixa de trabalhar, deixando o pedal bem pesado e com sobrecarga.
- Freio de estacionamento só deve ser usado em movimento em uma emergência, e de forma suave, em conjunto com a redução de marcha – a não ser que você queira dar cavalo-de-pau, podendo até capotar…
- Numa descida, use a mesma marcha que seria usada na subida. Isso poupa os freios. Descendo em ponto-morto – o que é proibido pelo Código – você não economiza combustível e aumenta o desgaste dos freios, podendo o superaquecer.
Estas foram dicas básicas para jamais correr o risco de pisar no pedal da esquerda e não obter resposta. Quem quer uma abordagem mais profissional sobre seu uso pode (deve) conferir a espetacular série de posts do Kowalski sobre técnicas de frenagem. Seguem os links abaixo:
O fluido é o líquido responsável por acionar o sistema hidráulico dos freios. Sempre que abrir o capô, é interessante verificar seu nível, pois ele abaixa devido ao desgaste do sistema. Se ele baixar demais repentinamente, é sinal que existe vazamento. Vale também ficar atento ao prazo de troca no manual de seu carro – o mais comum são 10.000km ou 12 meses, devido à possibilidade da infiltração de água no sistema, o que prejudica a frenagem. Como a reação com a água é maléfica, evite ficar abrindo o reservatório. Evite também misturar fluidos diferentes: o melhor é sempre limpar o sistema e trocar todo o líquido.
Pastilhas e lonas
São elas as principais responsáveis pela frenagem. As pastilhas trabalham nos freios a disco e as lonas nos freios a tambor (hoje encotrado apenas em freios traseiros de carros mais simples). O ideal é verificar a espessura das pastilhas a cada 10.000km (nunca deixe chegar a menos de 2mm), e das lonas a cada 20.000km, pois a ineficiência dos freios traseiros altera a distribuição de peso e prejudica o funcionamento dos freios dianteiros. A época de troca depende do desgaste, e novas pastilhas não precisam ter suas bordas limadas. Atenção: pastilhas desgastadas danificam os discos, e tornam seu prejuízo bem maior.
Discos e tambores
Eles recebem toda a força aplicada pelas pastilhas, no caso do disco, e pelas lonas nos freios a tambor. Prega-se por aí que é necessário retifica-los a cada troca de pastilhas ou lonas, mas não é verdade. Esse serviço só deve ser feito caso possuam sulcos profundos ou estejam empenados. A novas pastilha e lonas se ajustam a sulcos rasos e a pequenos riscos.
Alguns sintomas mais comuns de problemas
- Chiado quando se freia (em alguns carros é normal um ruído bem agudo devido às partilhas, mas se fizer “clic” ou barulho de algo raspando, existe algum problema que deve ser checado por um mecânico)
- O carro puxa para algum lado quando o freio é acionado
- O pedal de freio pulsa quando acionado
- O pedal de freio cede (abaixa) quando é mantido acionado
- Pedal esponjoso (sensação suave de mola quando acionado)
- Curso do pedal curto
- A luz do painel se acende
- Os freios deixam de atuar com força
O melhor a se fazer em algum destes casos é levar o carro a um mecânico de confiança e relatar o problema. Normalmente os problemas estão ligados ao desgaste do sistema e ao empenamento dos tambores e discos, causado pela mudança abrupta de temperatura.
Como moderar o uso do sistema de freios
- Sempre que possível, freie de forma suave, dosando a força no pedal. Isso que evita o desgaste prematuro de todo o sistema de freios e dos pneus.
- Não é porque seu carro tem ABS que você pode exigi-lo ao máximo, pisando sem dó no pedal. Isso desgasta o sistema de freios. E, vale ressaltar que o ABS só age em frenagens mais fortes, quando torna-se perceptível sua atuação através da vibração do pedal.
- Frear dentro da curva não é proibido, mas exige perícia e desgasta mais os freios.
- Não desligue o motor com o carro ainda em movimento, pois o servo-freio deixa de trabalhar, deixando o pedal bem pesado e com sobrecarga.
- Freio de estacionamento só deve ser usado em movimento em uma emergência, e de forma suave, em conjunto com a redução de marcha – a não ser que você queira dar cavalo-de-pau, podendo até capotar…
- Numa descida, use a mesma marcha que seria usada na subida. Isso poupa os freios. Descendo em ponto-morto – o que é proibido pelo Código – você não economiza combustível e aumenta o desgaste dos freios, podendo o superaquecer.
Estas foram dicas básicas para jamais correr o risco de pisar no pedal da esquerda e não obter resposta. Quem quer uma abordagem mais profissional sobre seu uso pode (deve) conferir a espetacular série de posts do Kowalski sobre técnicas de frenagem. Seguem os links abaixo:
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