A tração era dianteira também era algo incomum na época:
contava com a chamada roda livre - acionada, deixava as rodas girarem livremente quando se tirava o pé do acelerador, para reduzir o consumo. Mas a poupança era arriscada, pois nas descidas mais longas seus 940 kg, acrescidos da lotação, exigiam um desempenho muito alémdos freios a tambor. Graças à simplicidade mecânica e à arquitetura interna, que acomodava seis adultos, conquistou fãs entre pais de família e taxistas.
Em 1961, a Vemag, que o fabricava sob licença da DKW alemã, lançou a versão Belcar - união das sílabas iniciais de "belo carro". Trazia portas de trás maiores e abertura total do vidro traseiro, benefícios do para-lama recortado, além de novas calotas. A maior inovação, porém, era o motor, que passou de 900 para 980 cm³ (ficou conhecido como 1000). O carro fazia de 0 a 100 km/h em 31,3 segundos.
A principal mudança visual veio em 1967, com uma grade de frisos horizontais que tomava toda a parte frontal, chegando a envolver os faróis, duplos. Mas, ironicamente, esse foi o último ano de fabricação do modelo. Comprada pela Volkswagen, a linha DKW, que além da perua Vemaguet contou com um elegante sedã de duas portas, o Fissore, deixou de ser produzida naquele ano.
DKW (pronuncia-se DeCaVê) |
O Belcar era derivado da Vemaguet. |
Carga útil de 410kg, para seis e as malas. |
Esta é a Vemaguet (Vemaguette), primeiro carro fabricado no Brasil.
Comercial desse belo carrinho:
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