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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Motores três cilindros vieram para ficar





Nada de modismo ou coincidência, mas motores de três cilindros chegaram para ficar também no Brasil. Essa tendência se observava em outros mercados pela necessidade universal de ganhos em eficiência energética. Diminuição de consumo é o único modo de reduzir emissões de gás carbônico (CO2), um dos responsáveis pelo efeito estufa e aquecimento global. Filtros ou catalisadores são inúteis.



Unidades motrizes de três cilindros estão longe de constituir novidade. Aqui mesmo o DKW-Vemag, motor de dois tempos, surgiu em 1956. Também foram usadas, em carros pequenos, unidades de quatro tempos, ciclos Otto e Diesel, na Europa e Ásia. No entanto, nível de vibração e sonoridade levou a queixas e certo ostracismo.



Tudo mudou graças aos avanços da engenharia de motores. Marcas premium como a BMW já oferecem motores de três cilindros de até 1.500 cm³. Entre modelos fabricados no Brasil, Hyundai saiu na frente com HB20 (motor ainda importado), seguido pelo VW up! e, a partir de julho, os novos Ford Ka hatch e sedã. Outros estão na fila: PSA Peugeot-Citroën, Chevrolet, Renault, além dos chineses que entrarão em produção Chery QQ e JAC J3. Fiat também deve entrar na onda.

Infelizmente, a legislação brasileira estimula motores de 1.000 cm³ (1 litro). Podem não significar a melhor escolha em razão do porte ou utilização do veículo. Entre 1 e 1,6 litro há ampla gama de aplicações. Correto seria estabelecer meta incentivada de redução de consumo, independentemente de cilindrada, e que vença o melhor.



A Ford deu um salto com o tricilíndrico flex de 1 litro e duplo comando de válvulas variável (admissão e escape), que já começou a produzir em Camaçari (BA). Potência (85 cv a 6.500 rpm) e torque (10,7 kgfm a 4.500 rpm) com etanol são os maiores entre motores aspirados equivalentes. Prevê também o menor consumo absoluto, após crivo do Inmetro. No exterior, versões só a gasolina/injeção direta entregam 65 cv e 80 cv, enquanto o EcoBoost (turbocompressor) oferece 100 cv e 125 cv para Fiesta e Focus. O mais potente está nos planos da fábrica baiana, no horizonte de um a dois anos.



Esse novo propulsor apresenta algumas curiosidades como bloco em ferro fundido, apesar da virada mundial em direção ao alumínio, leve e também mais caro. Os do up! e do HB20, em alumínio, têm massa em torno de 15 kg menor. A marca americana alega ser um motor bastante compacto. Provavelmente, a razão real se deve à robustez necessária em outra versão, turbinada e de nada menos de 140 cv, para o Mondeo (Fusion), conforme se especula na Europa.



Para baixar custo de manutenção a correia dentada (lubrificada) dura 240.000 km – dobro do up!, por exemplo. Eliminou partida auxiliar a gasolina em dias frios. Mas, tuchos de válvulas são sólidos (mecânicos) e exigem regulagens periódicas, ao contrário de tuchos hidráulicos. Estes dispensam qualquer intervenção e garantem revisões mais rápidas e (teoricamente) baratas.



Resta ver a aplicação no novo Ka, maior que o anterior. Seu torque máximo surge em rotações elevadas e costuma prejudicar elasticidade e prazer ao dirigir. A fábrica, entretanto, afirma que trabalhou na curva de torque a fim de compensar qualquer sensação de respostas fracas ao acelerador.


quarta-feira, 29 de abril de 2015

Veja a galeria de fotos com os carros do novo filme “Mad Max: Fury Road”



O quarto longa da franquia Mad Max está a caminho, e as estrelas do filme, para nós, pelo menos, são os carros loucos presentes nessa história. Pensando nisso, reunimos uma galeria dos melhores veículos de “Mad Max: Fury Road” e podemos garantir que você não gostaria de “bater de frente” com qualquer um deles no caminho para o trabalho.



Estrelado por Tom Hardy como Max e Charlize Theron como Furiosa, a Fury Road é um thriller de ação pós-apocalíptico, marcando um retorno depois de 30 anos que o último filme da franquia foi feito.

Ao contrário de muitos thrillers desse tipo, o diretor George Miller alega que cerca de 90% dos efeitos e cenas de perseguição dramáticas em Mad Max foram filmadas, e não animadas. Isso significa que essas engenhocas malucas foram colocadas juntas para ralar conduzidas por pilotos dublês.


Mad Max - Doof Wagon

Gigahorse

Peace Maker

War Rig

sexta-feira, 24 de abril de 2015

BMW anuncia novo sistema de injeção de água no motor

Sempre em busca de novas tecnologias que permitam que seus motores sejam os mais eficientes do mercado, a BMW sempre traz inovações importantes ao mercado, que acabam sendo assimiladas por outras montadoras.

A mais recente novidade nesta linha é o novíssimo sistema de injeção de água no motor que a BMW acaba de apresentar ao mundo, que permite, entre outras coisas, que o motor seja resfriado, aumentando a sua eficiência.

Maior eficiência




Com a criação desta nova tecnologia, que culminou no lançamento deste novo sistema de injeção de água no motor, a BMW pretende, entre outras coisas, dar maior eficiência aos seus motores, especialmente no que diz respeito à queima de combustível.

Ou seja, com este novo sistema, além de melhorar o desempenho como um todo, especialmente por conta do resfriamento interno proporcionado ao motor, a BMW também pretende tornar seus veículos ainda mais econômicos.

De funcionamento simples, este novo sistema de injeção de água no motor deverá fazer parte dos principais motores dos principais modelos da montadora alemã muito em breve.

Como funciona?


A BMW explicou que o funcionamento do novo sistema de injeção de água no motor se dá por meio da instalação de um tanque de água com capacidade para até 5 litros, que fica posicionado logo abaixo do porta-malas dos modelos.

Este tanque deverá ser reabastecido a cada 5 paradas para realização do abastecimento de combustível, permitindo que a água seja injetada na caixa de ar através de 3 bicos que apresentam o formato de spray.

A quantidade de água suficiente para proporcionar ao motor o seu resfriamento é colocada durante o processo, fazendo com que durante a exaustão, o motor não atinja temperaturas muito altas, que prejudicam a sua eficiência.

Aliás, é por deste ar resfriado, que a temperatura dentro da câmara de combustão acaba sendo reduzida, levando à uma queima de combustível muito mais eficaz, como já foi dito anteriormente.



Segundo informações oficias da própria BMW, a nova tecnologia será testada inicialmente apenas em alguns modelos, sendo que o primeiro de todos será o Safety Car que é utilizado na temporada da Moto GP (BMW M4).

A ideia é começar a levar esta tecnologia para outros modelos gradativamente, sendo que o primeiro da lista deverá ser o BMW M4 GTS, que deverá ser lançado durante o ano que vem pela montadora alemã.

domingo, 19 de abril de 2015

Como transformar seu smartphone em um computador de bordo



Você sabia que mesmo sem um display no painel seu carro pode ter computador de bordo? Você só precisa de um smartphone, um conector esquisito e um aplicativo esperto. Vai ser legal ter o painel do GT-R , não?

Meu carro não tem computador de bordo, mas tem dezessete módulos integrados a sensores eletrônicos que processam cada elemento de seu funcionamento. Não sei por que cargas d’água o fabricante não colocou um bendito display para informações básicas – já que todo o resto está lá – mas sei que quero um computador de bordo no meu carro.

Comecei a procurar modelos de computador de bordo aftermarket, mas todos tinham aqueles displays feiosos de relógio G-Shock, dificílimos de ler, desajeitados de instalar e ainda usavam cabos para conectar.

Um dia, viajando pela LOJA de aplicativos do meu smartphone, descobri vários aplicativos “OBD” capazes de ler e transmitir as informações da central do meu carro.

Legal, já tenho os aplicativos. Falta só o conector OBD.
Mas que raios é OBD?

OBD é a sigla de “On Board Diagnostics” – ou diagnóstico de bordo – uma interface padrão criada pela indústria automotiva na década de 1990, que permite que qualquer computador acesse e leia as informações processadas pela central eletrônica do carro (ECU, também chamada de “módulo de injeção”). Essas informações podem variar de acordo com o carro; modelos mais simples terão menos informações que os modelos recheados de eletrônica.

No caso do meu carro, a ECU processa as informações enviadas pelo módulo de ignição e injeção, e pelos sensores de pressão no coletor, rotação das rodas, ângulo de viragem do volante, posição da borboleta, temperatura do motor, rotação do motor e rotação do eletroventilador. Tudo isso permite que o carro tenha controle de tração e estabilidade, ABS e EBD, além de controlar melhor a injeção e a queima de combustível.

Quando algo falha, é gerada uma mensagem de erro que acende a luz de serviço no painel do carro e ela só pode ser lida por um computador de diagnóstico — o tal scanner automotivo. Ele é conectado pela porta OBD e seu software é capaz de interpretar o conjunto de informações dessa interface e assim ajudar o mecânico a detectar o erro e/ou monitorar o funcionamento do motor.

Mas isso também significa que você pode acessar as informações da central a qualquer momento, por qualquer motivo. Fazer um computador de bordo é um desses motivos.
O conector OBD-II

O conector OBD-II é o cara que faz a mágica acontecer. Ele tem esse número II no fim do nome para indicar a segunda geração da interface, que é usada em praticamente todos os carros produzidos desde 1996. Existem conectores OBD Wi-Fi e Bluetooth e você pode COMPRAR qualquer um se usar Android. Os gadgets da Apple funcionam apenas com o conector Wi-Fi, que chegam a custar três vezes mais. Você pode comprar o conector pelo Mercado Livre ou eBay, onde os preços variam de R$ 50 a R$ 300.



Agora, um pequeno inconveniente: apesar do padrão de conector, alguns carros usam a sequência dos pinos de informação diferentes, e por isso certos aplicativos podem não reconhecer as informações da ECU. Por isso, antes de COMPRAR , verifique com o vendedor se o modelo é compatível com seu carro e também procure restrições ou recomendações de modelos de conector no site do desenvolvedor do aplicativo (veremos isso em seguida).

Os aplicativos


Quando você procura por OBD no Google Play ou na iTunes App Store a busca retorna muitos “aplicativos” que são apenas listas com a descrição dos códigos de erros, algo que você só descobre com um scanner – que geralmente já indica a descrição do erro.

Para facilitar o trabalho de quem não trabalha escrevendo guias como este, já fiz a parte chata dessa história, que é procurar os melhores aplicativos. Eles estão separados por preço, avaliação de usuários e características de funcionamento.

Aqui estão os principais de cada plataforma (clique no nome para visitar a LOJA online):
iOS



Um dos mais completos da App Store (e também dos mais caros). É capaz de monitorar velocidade, RPM, consumo de combustível, pressão do turbo, temperatura da água, pressão de combustível, abertura da borboleta, pressão do coletor de admissão, temperatura do ar admitido, ponto de ignição, fluxo de ar e nível de combustível.



Também usa sensores de movimento do aparelho para calcular torque e potência na roda, além de cruzar dados para velocidade real. A versão completa ainda faz diagnóstico de falhas e permite apagar a luz de serviço do motor. O diferencial deste app, é que ele também funciona como datalogger para suas aventuras em track days.

Logworks – Innovate Motorsports – grátis



Não é tão completo quanto o Rev, mas tem interface mais direta e fácil de usar. Além de registrar os dados de viagens como qualquer computador de bordo de fábrica também indica códigos de falhas. Monitora apenas velocidade, RPM, consumo e nível de combustível, e pressão da admissão, mas exporta os dados em planilhas para arquivamento. Usa os sensores de movimento para medir as forças de aceleração longitudinal e lateral — ou seja, também serve para registrar dados de pista.

MD4Mycar – Launch Tech Co. – grátis



A interface é simples, quase amadora, e tem apenas o conta-giros em escala. Seu forte é a função de diagnóstico, que também permite apagar a luz de serviço. Entrou na lista por ser gratuito, e pode ser o suficiente para quem quer apenas descobrir por que aquela maldita luz está acesa. Além disso, ele tem um conector próprio para garantir a compatibilidade.



GoPoint – Go Point Technology – grátis



Outro app com interface simplista, com listas e botões. Como é grátis e informa consumo médio e instantâneo, além do diagnóstico, pode ser a solução ideal para quem não quer nada além de monitorar o consumo.



DashCommand – Palmer Performance Engineering – US$ 9,99

É o mais completo da LOJA e o que mais se aproxima de um computador de bordo integrado de fábrica. A interface não é muito refinada, mas é fácil de ler e toda baseada em escalas. Você pode escolher quais instrumentos ficarão na tela e distribuí-los como achar melhor.



A lista de elementos monitorados impressiona pela extensão (depende, obviamente, da presença dos sensores no carro): velocidade do motor, do veículo, cut-off, pressão no coletor, temperatura do óleo, da água, da admissão, ponto de ignição, carga do acelerador, consumo médio e instantâneo, nível de combustível, sensor de oxigênio e relação estequiométrica (mistura ar-combustível).



Como computador de bordo, registra distância total de viagem, volume e média de consumo de combustível, tempo total de viagem e rodagem, volume médio e total de CO2 emitido, média de velocidade, número de paradas, velocidade e aceleração máxima e outras variáveis que te ajudam a descobrir vícios de direção como “percentual de tempo em marcha não-ideal”. Sim, ele também funciona como datalogger.

Ah, e como se não bastasse, ele ainda faz diagnóstico de erros e apaga a luz de serviço do motor.


Android

Uma grande vantagem dos aplicativos Android é que todos eles têm versões demo para testar a conectividade e interatividade com seu carro. Outro ponto positivo são os preços, sempre cotados em real e bem mais baratos que os apps PAGOS PARA iOS.

Torque – Ian Hawkins – grátis/R$ 11,68



O mais popular dos aplicativos OBD para Android também é o mais completo. Em sua forma original ele não é muito bonito, embora use escalas. Faz tudo o que se espera de um app OBD, e tem uma enorme vantagem sobre todos os demais apps desta lista: plugins.



Eles podem deixar o aplicativo idêntico ao computador do Nissan GT-R, por exemplo. O plugin Track Recorder usa câmera para filmar sua volta no track day com todos os instrumentos virtuais ao redor da tela.



OBD Dashboard – Nicolas Frenay – R$ 3,99





O único aplicativo brasileiro da lista é bem completo e personalizável. Faz leitura de todos os parâmetros, como velocidade do motor e do veículo, pressão no coletor de admissão, pressão da linha de combustível, consumo médio e instantâneo, ponto de ignição, temperatura do ar admitido, posição da borboleta e carga do acelerador etc. Em uma lista você escolhe as informações que deseja durante a condução e as seleciona para a tela principal. Fica devendo apenas o diagnóstico de falhas.



Car Gauge – OBD Scantech – R$ 14,31



O Car Gauge é o único aplicativo da lista que especifica os protocolos suportados em sua página de download, algo que facilita muito na hora de escolher o app – uma vez que existe a chance de incompatibilidade com a central eletrônica. Este app também permite a personalização dos instrumentos na tela inicial, com todas aquelas funções de monitoramento, e também informa códigos de falha.



Trip – Tabloiti – R$ 7,88



É o que mais se aproxima de um computador de bordo de fábrica. Serve como diário de bordo, mas indica velocidade e consumo instantâneo e a média total do percurso ou período selecionado. Tem função HUD e também consegue ler alguns parâmetros de funcionamento do motor, como a temperatura do fluido de arrefecimento — ausência criticada e sentida por muita gente nos carros modernos.



OBD Droidscan Pro – MockOne Performance – R$ 7,19



É muito semelhante ao Torque, mas não tem os instrumentos virtualizados – todas as informações são em números e listas, o que dificulta a leitura ao volante. Apesar disso, permite monitoramento abrangente da central eletrônica e exporta os dados para um computador. As informações exibidas na tela são velocidade do veículo e do motor, fluxo de ar, pressão no coletor, pressão de admissão, avanço de ponto de ignição, carga do acelerador, consumo médio, temperatura do motor, temperatura do ar admitido, pressão atmosférica, temperatura ambiente, pressão e nível de combustível, e leitura dos sensores de oxigênio.



hobDrive – hobDrive – R$ 50,05



O visual é semelhante ao do GoPoint para iOS: com fundo branco e números de traço fino, sem marcadores com escala e ponteiros. As funções são um pouco mais abrangentes: além do consumo médio e instantâneo, informa temperatura da água e do ar admitido, pressão e/ou fluxo de ar no coletor e velocidade do veículo.




O sensor de movimento calcula o tempo de viagem e o número de paradas, e o modo de diagnóstico indica falhas e apaga a luz de serviço.



Agora só restou a parte divertida: escolher e testar os aplicativos. Para afixar o celular você pode usar aqueles suportes com ventosas ou então, se você tiver um daqueles aparelhos multimídia com conectividade para smartphones (caso do sistema App Radio da Pioneer), poderá espelhar a tela do gadget e até operar os aplicativos pela tela do aparelho.


Depois, quando você tiver ele pronto, grave seu vídeo ou tire uma foto e compartilhe sua experiência com a gente. A caixa de comentários é toda de vocês.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Novo Golf


A Volkswagen of América está pronta para lançar oficialmente o Novo Golf de sétima geração no segundo maior mercado automotivo do planeta, o dos Estados Unidos da América.



A montadora alemã anunciou que o Novo Golf chegará aos seus concessionários autorizados a partir do próximo mês de julho, em configurações de três e cinco portas.


O interior do Novo Golf destinado ao mercado dos EUA aponta uma alteração em relação ao modelo europeu, que é o uso do freio de mão convencional, no lugar do acionamento eletro-hidráulico adotado no modelo europeu.


No que respeita à mecânica do carro, os americanos terão a opção de dois motores à gasolina, e um a diesel.


Fabricado no México, o Novo Golf configuração de entrada terá um motor 1.8 TSI de 170 cavalos, que estará associado com uma transmissão manual ou automática DSG de sete marchas. que dava conta que o Golf americano (em todas as versões, exceto a GTI) usaria a transmissão automática TipTronic de seis marchas.  que, provavelmente, a transmissão que será usada nos Golf Trendline, Comfortline e Highline nos EUA será a Automática TipTronic de seis marchas,


Voltando aos motores, além do motor à gasolina, a VW oferecerá nos EUA um Golf com motor 2.0 TDI Clean Diesel 150 cv, podendo estar associado com transmissão manual e com a automática DSG de sete velocidades.

Já com relação às versões, nos EUA o Golf será vendido nas versões Trendline, Comfortline e Highline, sendo que em todos os casos quatro opções de conjunto mecânico estarão disponíveis: 1.8 TSI gasolina com transmissão manual de cinco marchas, 1.8 TSI gasolina com transmissão automática TipTronic de seis marchas, 2.0 TDI Clean Diesel com transmissão manual de seis marchas e 2.0 TDI Clean Diesel com transmissão automática DSG de seis marchas.

 visto que aquele veículo informa em seu artigo que o Golf americano usará o motor 1.8 TSI associado com a transmissão DSG de 7 marchas. Entretanto, esses conjuntos mecânicos formados pelo motor 1.8 TSI de 170 cv com transmissão automática de seis marchas que relacionamos no parágrafo acima são os que constam do site canadense da VW . É importante considerar que o Golf que será vendido no Canadá é exatamente o mesmo que será vendido nos EUA, pois em ambos os casos será o fabricado no México.

Além disso, todos os carros da VW vendidos na América do Norte equipados com o motor 1.8 TSI de 170 cv estão associados com a transmissão automática TipTronic de seis marchas, o que nos leva a concluir que a transmissão que será usada pelo Golf americano será mesmo a automática TipTronic de seis marchas para os Trendline/Comfortline/Highline e a DSG de seis marchas para o GTI.

Golf GTI


O Golf GTI chega junto com as versões civilizadas, mas agora ele será parte da linha Golf, e não um modelo separado, como é o caso do "GTI" de sexta geração.


O Golf GTI USA usa o motor 2.0 TSI de 210 cavalos, e inclui o sistema de ajuste do modo de condução.


O Golf GTI poderá usar transmissão manual de seis marchas ou DSG, e terá três níveis de acabamentos diferentes.


Alterações estéticas


O Golf que será vendido nos EUA adota algumas alterações exigidas pela legislação norte-americana, como os novos faróis dianteiros que incluem iuminação lateral.



No que respeita à qualidade construtiva, espera-se o mesmo nível do europeu, e o carro terá itens de tecnologia como piloto automático adaptativo, teto-solar panorâmico, multi-colision breaking, retrovisores rebatíveis eletricamente, faróis com bi-xênon e luzes diurnas em LED, DLA - Dynamic Light Assist, entre outros.

Transmissão



 a automática TipTronic de seis marchas para as versões 1.8 TSI, e a DSG de seis marchas para o 2.0 Diesel e o GTI.

Dessa forma, entendemos que o câmbio automático que será usado pelo Golf nos EUA (versões Trendline/Comfortline/Highline) será o TipTronic de seis marchas (o mesmo usado pelo Golf 4,5 que foi fabricado no Brasil até 2013), ficando o GTI com o DSG de seis marchas banhando a óleo. Ou seja, a transmissão DSG de 7 marchas não será oferecida aos EUA.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

As marcas de carros extintas que a gente traria de volta



Não adianta fazer carros incríveis se eles não vendem ou não dão lucro. Como qualquer empresa uma fabricante de automóveis precisa de dinheiro para sobreviver e, por mais apelativa ou passional que seus produtos sejam, uma marca não morre sem prejuízos e decadência. Perguntamos a nossos leitores que marca extinta (ou quase) eles trariam de volta, e agora temos a lista com as melhores sugestões.

Lancia




Como já dissemos, a Lancia não está morta — ainda. Atualmente a marca vende Chrysler rebatizados (o Lancia Thema, por exemplo, na verdade é um 300C) e modelos com base nas plataformas do grupo Fiat — por exemplo, o atual Delta, fabricado desde 2008 compartilha a plataforma com o Fiat Bravo. A Lancia não tem mais o espírito inovador dos seus dias de glória e a Fiat, dona da marca desde 1969, não parece muito interessada em investir nela. Seria maravilhoso se alguém com muito dinheiro, muito dinheiro mesmo, ajudasse a marca a recuperar a veia entusiasta — e, quem sabe, produzisse nosso sonho não realizado: o novo Stratos.

Plymouth



Os fãs dos muscle cars só ganhariam com a volta da Plymouth, divisão da Chrysler que teve como último produto o Prowler, um hot rod moderno com visual matador e o motor errado. Contudo, nas décadas de 1960 e 1970, a Plymouth foi uma bela companheira de estábulo para a Dodge, lançando modelos icônicos como o Hemi ‘Cuda, o Road Runner, o GTX e o Superbird — seria incrível vê-los nas ruas de novo, e até mesmo uma atualização do Prowler, desta vez com um V8 decente debaixo do capô.



Até existiram boatos dizendo que o grupo Fiat Chrysler traria a Plymouth de volta, mas a apresentação desta semana já deixou claro que isto está fora de questão em um futuro próximo.

TVR



A TVR, na verdade, já ressuscitou — em meados do ano passado, a marca foi adquirida pelo empresário Les Edgar, que promete lançar dois novos modelos em 2015. Ele também assumiu o compromisso de manter a essência selvagem da marca, com motores dianteiros super potentes, tração traseira e o mínimo de assistência eletrônica possível. Só torcemos para que ele consiga cumprir sua promessa.

Trazer o Sagaris de volta já seria um belo começo.

Tucker




Preston Tucker foi uma das pessoas que aproveitaram o fim da guerra para se aventurar no segmento dos automóveis. Com experiência em veículos militares e aeronaves, Tucker decidiu mostrar um automóvel com vários recursos inovadores — o modelo 48, conhecido também como Torpedo, que usava motor boxer de seis cilindros na traseira, três faróis e recursos de segurnça inéditos. Contudo, Tucker foi acusado de ter criado o projeto só para angariar fundos e enganar investidores ingênuos — uma suposta fraude que o levou a um julgamento, o qual ele perdeu.

Dizem que Preston Tucker até tentou recomeçar no Brasil no início dos anos 1950. Pretendia lançar por aqui o Carioca, um pequeno esportivo inspirado no Torpedo com motor traseiro e linhas ousadas, mas o projeto foi abortado. Uma volta da Tucker traria também a chance de vermos projetos inovadores como o Carioca e o Torpedo sendo lançados mais uma vez.

Puma



A Puma nasceu nas pistas. O primeiro carro foi concebido por Rino Malzoni para competições no início da década de 60, usando plataforma e mecânica DKW e carroceria de fibra de vidro. Entre 1964 e 1966 foi produzida uma versão de rua, que depois passou a usar a plataforma dos Volkswagen refrigerados a ar. Em 1974, foi lançado o Puma GTB, baseado no Opala e, no fim da vida, a empresa também produziu caminhões — até fechar as portas em 1990, com a reabertura das importações.

Da última vez que ouvimos falar da Puma, alguém estava construindo as carrocerias na África do Sul para ser usadas com a famosa plataforma “a ar” VW — seguindo o clássico estilo que consagrou a marca. Contudo, o site da empresa não é atualizado desde 2011. Pense como seria legal ver a Puma de volta, lançando reinterpretações de seus clássicos com os motores TSI da Volkswagen.

Saab



A Saab está em uma situação parecida com a TVR: está com um novo dono — porém, desta vez, uma empresa chinesa — e promete voltar ao mercado em breve. Este ano foi anunciada a volta da produção do 9-3 com motores elétricos, mas o que queríamos mesmo era ver renascer uma Saab capaz de lançar um sucessor para o 900 Turbo no mercado.

Delahaye



Nem todos conhecem a Delahaye, mas os que conhecem a têm como uma das melhores fabricantes francesas de todos os tempos. A marca foi fundada em 1895 e morreu em 1954, mas ao longo da vida lançou alguns modelos de aerodinâmica incrível e ótimo desempenho, como o roadster 135 MS, de 1938, com motor seis cilindros em linha, 135 cv e uma breve história de sucesso nas 24 Horas de Le Mans. Não basta isto para você querê-la de volta?

Pontiac



Ah, a Pontiac… a divisão responsável por criar o primeiro muscle car propriamente dito da história — o GTO — foi morta em 2010, e é uma das marcas de que mais sentimos falta. A marca morreu depois de lançar alguns de seus melhores carros, como a última geração do GTO e o G8, ambos baseados nas versões esportivas do Holden Monaro, com tração traseira e motor V8, como um muscle car deve ser. Quem sabe, se a Pontiac tivesse resistido, não teríamos hoje um Pontiac Firebird baseado no atual Camaro?

Duesenberg



Imagine uma marca americana capaz de concorrer, em luxo e desempenho, com nomes como Rolls-Royce, Bentley e Bugatti. A Duesenberg tinha tudo para ser esta marca — se não tivesse acabado lá em 1937, com 24 anos de existência. Em 1928, os irmãos Duesenberg lançariam o Model J, um carro extremamente luxuoso movido por um oito-em-linha de sete litros que, em 1932, ganhou uma versão com compressor mecânico de 320 cv! Se existiu, algum dia, uma marca que poderia dar a resposta americana ao Veyron, esta marca seria a Duesenberg.

Gurgel



A marca mais citada pelos leitores foi a Gurgel. A marca fundada por João do Amaral Gurgel em 1969 teve no X12 um de seus primeiros modelos, mas o carro que mostrou que a empresa poderia ser a primeira grande fabricante nacional foi o BR-800, de 1988. Depois dele, Gurgel chegou a planejar até uma fábrica no Ceará, que nunca se tornou realidade.

A Gurgel tinha até seu próprio motor, o Enertron, baseado no boxer VW, porém arrefecido a água. Com menos de 800 cm³, chegou a produzir 36 cv no Supermini. Imaginamos o que João Gurgel seria capaz de fazer hoje se tivesse os recursos mas, infelizmente, nem todo o dinheiro do mundo traria o homem de volta.