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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Conheça a história da Autolatina

Apollo, Verona, Santana, Escort, Logus, Royale, Versailles, Quantum.

Carros inesquecíveis feitos por uma empresa que nem todo mundo lembra: a Autolatina. Em 1987, a indústria automobilística também passava por uma fase difícil e os principais mercados da América do Sul, Brasil e Argentina, registravam forte queda nas vendas. Embora conseguissem manter a lucratividade, Volkswagen e Ford decidiram se unir para reduzir custos de produção e compartilhar tecnologia.

O resultado foi a criação da Autolatina em 1º de julho daquele ano e o desenvolvimento de uma série de produtos “gêmeos”, que tentavam disputar em segmentos diferentes o mesmo mercado, a partir de 1990. No controle da empresa estava a Volkswagen, com 51% das ações. A vantagem da Ford seria o aumento de participação no mercado brasileiro, o qual a Volkswagen tinha conquistado a liderança ao longo dos anos.

Entretanto, a operação sul-americana enfrentou diversos problemas ao longo dos anos. As matrizes concorriam no âmbito mundial, o que dificultava o compartilhamento de tecnologias, além disso, as políticas econômicas do Brasil prejudicavam os investimentos em longo prazo. Porém, o que realmente levou a operação ao fracasso, em 1994, foi a falta de desenvolvimento da rede de concessionários e do reforço de uma marca única.

O consultor de mercado e sócio da Creating Value Consultoria, Corrado Capellano, explica que, na época, pouca importância foi dada ao desenvolvimento de uma cultura que focasse produtos e rede de vendas, enfim, que trabalhasse diretamente com os clientes. “Isso acabou matando a empresa”, avalia Capellano.

O fim da Autolatina, em 1994, foi marcado pela abertura econômica brasileira, que possibilitou a invasão de produtos importados. As vendas do mercado interno foram retomadas e Volkswagen e Ford seguiram com operações distintas, pois passaram a competir em todos os segmentos. E para isso, as duas montadoras tiveram de correr para desenvolver novos produtos.

Confira os carros 'gêmeos' desenvolvidos pela Autolatina:


Volkswagen Apollo e Ford Verona (Foto: Divulgação)

Volkswagen Apollo e Ford Verona


O Volkswagen Apollo foi lançado em 1990 e compartilhava a estrutura do Ford Verona. O motor era o AP 1.8, desenvolvido pela montadora alemã. O modelo era mais caro que o irmão Verona, pois tinha como foco o segmento de luxo. Com mercado restrito, o carro saiu de linha em 1992. O sedã Ford Verona foi desenvolvido pela montadora americana a partir do Escort MK IV. O lançamento também foi 1990, mas o carro só parou de ser fabricado em 1996. O modelo tinha duas opções de motor, o CHT de 1.6 e o AP de 1.8.


Volkswagen Santana e Ford Versailles (Foto: Divulgação)

Volkswagen Santana e Ford Versailles

O Ford Versailles foi lançado 1991 e substituiu o Del Rey. A plataforma era a mesma do Volkswagen Santana, que foi reestilizado em 1991, em função dos projetos da Autolatina. Mas a história do Santana é muito mais antiga. O carro chegou ao mercado nacional em 1984, era a segunda geração do Passat, vendido na Europa.


Volkswagen Quantum e Ford Royale (Foto: Divulgação)

Volkswagen Quantum e Ford Royale

Lançada em 1985, a perua Santana Quantum, da Volkswagen, foi marcada pela avançada tecnologia, o acabamento luxuoso e por ter quatro portas. Em 1992, a Ford lançou o Royale com a mesma base do Quantum, mas apenas na versão duas portas.


Volkswagen Logus e Ford Escort (Foto: Divulgação)

Volkswagen Logus e Ford Escort

O Volkswagen Logus foi fabricado entre 1993 e 1997, com base na geração MK IV do Ford Escort. Os modelos compartilhavam a base mecânica e a suspensão, mas o acabamento era diferenciado. A primeira geração do Ford Escort chegou em 1983 e saiu de linha somente em 2003. Ao longo dos anos, o modelo trouxe importantes inovações ao mercado nacional, como a versão XR3, de visual esportivo, e a versão conversível, em 1985, que retomou a produção de conversíveis em fábricas nacionais.

Volkswagen Pointer

A Autolatina desenvolveu ainda o projeto do Volkswagen Pointer, também originário do Escort. No entanto, quando o modelo foi lançado em 1994, logo após o fim da Autolatina, e o carro saiu como sendo da Volkswagen. A produção do Pointer foi encerrada em 1996.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

HISTÓRIA DA SAAB E MARCOS HISTÓRICOS


SAAB – Svenska Aeroplan Aktiebolag ( Aktiebolag é abreviado a AB ) Este é o nome que circula em todos os carros desta marca. Traduzindo para Português seria qualquer coisa aproximada a Aeroplanos Suecos Companhia Limitada ou Corporação de Aeroplanos Suecos, e foi fundada em 1937 na cidade de Trollhättan. SAAB 1948 – 1969 Originalmente a empresa começou pela construção de aeronaves e ao diversificar o ramo de negócio no final da década de 1940 começou a produção de automóveis sendo que em 1947 foi apresentado à imprensa o primeiro veículo: o 92001 UrSaab.



Em 1949 o Saab 92 entrou em produção vendendo cerca de 20000 carros. Durante os primeiros anos da década de 1950 foi redesenhado e em 1955 foi apresentado a nova versão chamada de Saab 93 e um motor de 3 cilindros.



Uma versão carrinha foi apresentada no final da década ( Saab 95 ).



O primeiro carro mais perfomance da marca: o Saab Sonett ( Saab 94 )



Em 1960 apareceu a 3ª revisão da plataforma do Saab 92 criando assim o Saab 96. Foi um modelo bastante importante para a marca dado que foi o primeiro carro exportado para fora da Suécia vendendo cerca de 500000 exemplares.



Mais importante ainda foi o modelo seguinte… o Saab 99. O primeiro Saab completamente novo em 19 anos que rompeu com a filosofia dos modelos anteriores deixando marcas estilísticas que perduram até aos dias de hoje.



Saab-Scania 1969 – 1989 

Em 1969 houve uma fusão entre a Saab AB e a Scania-Vabis AB ( fabricante de veículos comerciais ). Muitos acreditam que esta fusão foi um “balão de oxigénio para a Saab pois dava sinais de alguma instabilidade económica. Assim com o investimento da família Wallenberg estas duas companhias tornaram-se uma só dando origem ao símbolo “Saab-Scania” com a cabeça do animal mitológico Grifo ( animal que faz parte do brasão de armas Sueco da região da Scania ).



O modelo 99 viu em 1973 a adição do modelo combi coupé que se tornou em uma das referências da Saab e em 1976 a Saab chegou á marca de 1 milhão de carros produzidos.



Em 1978 a Saab-Scania em acordo com a Fiat para venda de um modelo conhecido como Saab 600 o que não era nada mais que um Lancia Delta. Este modelo foi vendido apenas na Finlândia e Noruega e teve pouca expressão comercial para a Saab. O importante desse acordo é que resultou num projecto de uso de uma plataforma comum ( conhecido como Type 4 ) da qual resultou os modelos Saab 9000, Lancia Thema, Fiat Croma e o Alfa Romeu 164. Ainda em 1978 o modelo 99 foi substituído pelo modelo Saab 900 sendo produzido quase um milhão de unidades. A Saab lançou em 1985 então o modelo Saab 9000 e apesar de ser o primeiro modelo mais luxuoso, vendas significativas e uma boa longevidade, ficou aquém do nº planeado de unidades vendidas.



Em 1986 aparece a versão cabriolet do modelo 900 que se tornou em um ícone para os entusiastas da marca chegando a representar cerca de 20% do volume de vendas do modelo.



General Motors e Investor AB 1989 – 2000

 Em 1989 a divisão automóvel foi reestruturada e tornada independente. a General Motors e a Investor AB ( empresa investidora controlada pela família Wallenberg ) detinham cada um 50% da marca sendo que o investimento da GM tinha uma cláusula de opção de compra das restantes acções uma década depois. Esse investimento deu origem a um novo 900 em 1994 que partilhava a plataforma do Opel Vectra e devido ao seu sucesso, em 1995 a Saab-Scania teve lucro pela primeira vez nos últimos 7 anos. Mesmo assim o novo 900 nunca teve o mesmo reconhecimento de culto e qualidade que o modelo 900 antecessor.



Em 1997 a Saab fazia 50 anos de existência e a marca anunciou o sucessor do “velhinho”9000 : o Saab 9-5 Como pela primeira vez em 20 anos que a Saab não colocava em produção o modelo combi-coupé, em 1999 a Saab lançou a versão carrinha do modelo 9-5. Seguindo a nova nomenclatura, o 900 teve um facelift e foi renomeado 9-3



General Motors 2000-2010 

Em 2000 a GM decidiu exercer o direito de compra da totalidade das acções da marca. Tal foi notório no símbolo da marca onde desapareceu a menção “Saab -Scania” e agora vê-se apenas o nome SAAB com um retoque no Grifo,. Muitos dos entusiastas dizem que este foi a “década negra” da Saab onde sob a gestão da GM se perderam muitos dos valores da marca, deixando a sensação de que o know-how foi sugado da companhia e o investimento foi quase nulo. De facto, em 2003 foi lançado um novo 9-3 comercializado como “9-3 Sport Sedan”. Este modelo de 4 portas ( a GM decidiu abandonou o conceito de 5 portas ) partilhava novamente a plataforma do Opel Vectra mas com um relacionamento muito mais abrangente que o anterior.



Sob a direcção da General Motors, a Saab lançou o modelo 9-2X ( baseado no modelo Subaru Impreza ) e o 9-7X ( baseado no Chevrolet Trailblazer ) em 2005 para o mercado americano esperando um aumento de volume de vendas. Ambos os modelos foram um fracasso de vendas fazendo com que a GM cancelasse a produção dos mesmos poucos anos mais tarde. Dando razão á insatisfação dos fans da marca ( contestando o quase nulo investimento na Saab ), a GM decidiu atrasar por 3 anos a carrinha do novo modelo 9-3 SS e cancelou o sucessor do 9-5 ( que viria a ser lançado em 2011 ) anunciando ainda que planeava mudar a produção de Trollhättan para a fábrica da Opel em Rüsselsheim.



Em Dezembro de 2008 a GM anunciou que a Saab estaria sob “revisão”, processo esse que colocava em cima da mesa a venda ou o fechar da marca. Pensa-se que 27 potenciais compradores deram a sua intenção de compra á GM entre eles a BMW, a Fiat, Hyunday e a Renault entre outros. Após diligências, reduziu-se os compradores em 3 possibilidades: a Koenigsegg, Merbanco e Renco Group. Durante este processo, a Saab decidiu anunciar falência para que o futuro comprador pudesse iniciar uma empresa completamente independente Note-se que o governo Sueco por meio de Maud Olofsson não se envolveu dizendo que “…o dinheiro dos contribuintes não é para comprar fábricas…”. Tais declarações nunca foram bem aceites pelo povo sueco e no resto do mundo.



Em Junho de 2009 a Koenigsegg anunciou formalmente a intenção de compra e no mês seguinte a GM aceitou a venda. Mesmo com o financiamento aprovado em Outubro desse ano, no mês seguinte a Koenigsegg anunciou que não conseguiria completar a compra da marca devido aos constantes atrasos provocados pelas partes envolvidas, principalmente a GM receando que os direitos da marca fossem parar a concorrentes chineses ( mercado onde tem grande investimento ). Entretanto, em uma forma de ter algum meio de sobrevivência, a Saab decidiu vender á BAIC os direitos intelectuais e equipamento de produção dos primeiras gerações do Saab 9-3 e 9-5. Tal venda gerou quase 200 milhões de dólares o que garantia mais 3 meses de sobrevivência. A GM então anunciou que iria fechar a Saab dado que não encontrava um comprador para a mesma. Mesmo assim, a Merbanco e a Spyker apresentaram novas ofertas de comprar foram seguidas da Genii Capital ( suportada por Bernie Ecclestone ). A GM continuou a aceitar essas propostas até uma data auto-imposta ( 7 de Janeiro de 2010 ). Num esforço por chamar a atenção do mundo para o que a GM planeava fazer ( fechar a Saab apesar de existirem compradores para a mesma ), os fans de todo o mundo realizaram uma campanha onde fizeram caravanas de protesto e encontros em locais simbólicos pedindo a GM para “Salvar a Saab”. Nos estados unidos, de toda a parte vieram entusiastas aos escritórios da GM em uma manisfestação pacífica, conseguindo grande atenção dos media.



Spyker/Swedish Automobile 2010-2011

 A 26 de Janeiro de 2012, a GM confirmou a venda da Saab á Spyker. Venda essa que foi completada em 23 de Fevereiro. A GM acordou que continuaria a fornecer motores, transmissões e os veículos completos á data que estavam prontos a sair o novo 9-4X e o novo 9-5.

Um novo 9-3 estava planeado para surgir em 2012/2013. Em Julho a Saab esperava vender entre 50 a 55 mil unidades nesse ano mas devido ao enorme tempo em que a fábrica esteve encerrada, esse número foi revisto para 30 a 35 mil unidades em Outubro. Eventualmente, a Saab vendeu 31696 carros em 2010.



Em 2011 aconteceram uma série de eventos que precipitaram a queda da Saab. Resumidamente, no inicio de Abril os fornecedores impediram a entrega do material na fábrica devido à falta de pagamento. Como consequência do impasse negocial, a Saab parou a produção no dia 5 de Abril.

Nos meses seguintes existiram várias tentativas de acordos comerciais de modo a obter fundos que permitissem o re-iniciar a linha de produção o que aconteceu após 7 semanas de inactividade. Duas semanas depois ( 8 Junho ) a Saab anunciou que iria parar a linha de produção novamente devido ao não fornecimento de peças dos seus fornecedores.

Mais tarde nesse mês apareciam as noticias que a saab não tinha fundo para pagar aos 3800 empregados e após uma ameaça de liquidação feita pela IFMetall, os salários foram pagos. Entre tentativas de acordos comerciais e tentativas de financiamentos frustrados ( maioritariamente pela GM que impedia qualquer acordo com os Chineses com receio de ter a sua propriedade intelectual “oferecida” ), a Saab ia acumulando dívidas cada vez maiores e a 7 de Setembro a Saab entregou ao Tribunal Sueco um pedido de reestruturação voluntária. Tal permitia ganhar algum tempo até que a Youngman pudesse completar o acordo de investimento na Saab de 245 milhões e impedia também que os credores da Saab pudessem avançar com o pedido de falência. Vendo que não conseguia impedir esse acordo, em Dezembro a GM anunciou que não continuaria a fornecer a Saab com nenhuma das suas patentes e tecnologia se a Saab avançasse com o acordo com a Youngman e a firma Pand Da, afirmando que não era do interesse da GM e dos seus investidores que tais acordos acontecessem.

2012 e Falência Apesar de a Saab tentar por todos os meios durante 3 anos, a Saab decidiu entregar o pedido de falência voluntária para que todos os trabalhadores tivessem protecção estatal. Devido a uma lei Sueca, qualquer empresa que entregue voluntariamente esse pedido poderia ser adquirida no futuro, deixando assim uma esperança que algo ainda podia acontecer. Mais tarde Victor Muller ( CEO da Saab/Spyker ) disse que o representante da GM ( Guy Lofalk ) perseguindo uma ideia própria danificou as relações comerciais entre a Saab e as firmas chinesas dando a entender que em vez de uma parceria com a Saab, poderiam comprar a companhia inteira. Victor Muller está em um processo contra a General Motors de maneira a que a Spyker e a Saab sejam indemnizados pelas acções da GM que originaram o pedido de falência apesar de existirem soluções viáveis. Assim entregou um processo em tribunal com um pedido de indemnização no valor de 3 biliões de dólares.

A 14 Fevereiro de 2012 os Administradores da falência da Saab anunciaram que havia 6 ou 7 entidades interessadas em tirar a Saab da falência. Em Abril a documentação para fazer a oferta estava pronta, chegou-se a uma data limite para apresentar as ofertas e também se anunciou que desde 2009 a dívida acumulada da Saab chegou aos 2 biliões de dólares e que o valor patrimonial da Saab era de 500 mil dolares.

National Electric Vehicle Sweden ( NEVS ) 2012- A 13 Junho de 2012 foi anunciado que a Saab Automobile AB e as subsidiárias Saab Automobile Powertrain AB, Saab Automobile Tools AB e a Fábrica, foram adquiridas por um consórcio Chinês/Japonês denominado NEVS. A Saab Automobile Parts AB não foi incluída no negócio e continua sob a Swedish National Debt Office.

A NEVS planeia construir automóveis 100% eléctricos com uma versão eléctrica do actual 9-3 disponível em 2014 e planeia também o desenvolvimento da Plataforma Phoenix. A GM continuou a recusar partilhar a tecnologia sendo que assim terminou a produção dos modelos 9-5 e 9-4X. A 16 de Agosto a Scania AB anunciou que não irá renovar o uso do Grifo nos automóveis da Saab sendo que o uso do nome SAAB já foi garantido a 3 Setembro de 2012. Em uma recente conferência de imprensa aos fans da marca, a NEVS anunciou que está nos seus planos lançar um 9-3 eléctrico em Março de 2014.

Marcos Históricos relevantes.


1947 – O 92001 UrSaab Criado por 15 engenheiros aeronáuticos ( destacados da empresa mãe ) que abraçaram o projecto de desenvolvimento da Saab Automobile, este protótipo tinha um motor transversal a dois tempos, tracção frontal e uma forma aerodinâmica semelhante ao perfil de uma asa de avião. Curioso é que destes 15 engenheiros, só um é que tinha carta… o que não impediu de criar carros reconhecidamente seguros.



1959 – Saab 95 A primeira carrinha da Saab que poderia levar 2,5 ou 7 pessoas. Em 1967 este modelo foi equipado com um motor V4



1963 – Circuito Duplo de Travagem O conhecido circuito duplo diagonal reduziu o risco de ficar sem poder de travagem na evenualidade de de estrago do sistema.



1968 – Mudança localização do canhão ignição O local tradicional do canhão de ignição causava danos nos joelhos em caso de colisão. Assim foi decidido coloca-lo entre os bancos da frente em uma posição mais lógica e ergonómica ficando perto do cinto de segurança, travão de mão e manete das mudanças.



1971 – Bancos Aquecidos Um enorme aumento de conforto. Originalmente foi desenvolvido como questão de saúde pois sentar em um banco frio não é bom para ninguém. Hoje em dia esta inovação faz parte de quase qualquer Saab.



1972 – Barras de protecção laterais A Saab foi o primeiro fabricante a incluir reforços laterais nas portas de maneira a proteger os ocupantes de impactos laterais.Foi durante muitos anos o único fabricante a oferecer esta protecção.



1977 – Turbo A saab não foi inventora do Turbo. Mas foi a firma que o “domesticou”. Outras companhias tentaram sem sucesso instalar um turbo em um carro de produção A Saab foi o primeiro carro a possuir um turbo com a fiabilidade e durabilidade requerida para uso diário. Com o Turbo, o condutor desfruta de poder e aceleração sem recorrer há caixa de velocidades. Em 1976 a Saab apresenta o Saab Turbo e em 1977 é introduzido na linha de produção.



1984
– Saab 9000 Turbo Com o 9000 Turbo a Saab entra no segmento Premium. O seu generoso interior e o luxo despoletou o reconhecimento na marca mantendo as mesmas dimensões exteriores que o Saab 900



1984 – Saab 900 Cábrio Foi introduzido o 900 Cabrio e logo começou uma história de sucesso! mesmo em 1998 este modelo é responsável por 18% dos carros vendidos!



1991 – Trionic O Trionic é um desenvolvimento da Saab e é um dos sistemas de gestão automóvel mais desenvolvidos de sempre. Mede todos os parâmetros que são significantes no processo de combustão. Toda a informação é usada em tempo real no controlo do Turbo, Injecção e Ignição. O sistema também mede o que ocorre dentro da câmara de combustão em quanto o motor está a trabalhar.





1994 – Night Panel Esta função desliga todos os componentes do painel de instrumentos exceptuando o conta Km que fica aceso parcialmente. Reduz assim o risco de distracção enquanto conduz de noite. Todos os sistemas estão em funcionamento na mesma e no caso de algum alarme disparar o painel correspondente fica iluminado requerendo a atenção do condutor. Como exemplo se ficar sem combustível ou se chegar ao red line do conta rotações, o painel ilumina-se sendo que no caso do conta-rotações, assim que os valores normalizarem, o manómetro apaga-se novamente. Um bom exemplo da herança aeronáutica.



1997 – SAHR Esta é a sigla que significa Saab Active Head Restraint. É um sistema que reduz o movimento “chicote” no pescoço em caso de acidente traseiro reduzindo assim o risco de lesão grave. Esta inovação veio quando um dos engenheiros teve um acidente que resultou em uma lesão no pescoço temporária. Após estudo, crê-se que reduz até 75% de lesões!



2001 – Saab 9X Este protótipo de 4 portas foi o concentrar de estilos e o combinar de funcionalidades entre um coupé, roadster, carrinha e pick-up



2006 – AeroX Este protótipo impulsionou o design da Saab para um novo nível. Concepcional para ser o objecto de estudo das novas gerações de modelos da marca,tornou-se uma afirmação no design de automóveis. Sem Pilar A, um para-brisas envolvente, portas de elevação e com um motor V6 de 400 cv e 500 Nm, foi um verdadeiro sonho para muitos entusiastas.


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Um pouco mais sobre a BMW



Quando aparecer pelo retrovisor as tradicionais grades dianteiras gêmeas, o motorista, por mais alienado que seja, sabe que ali atrás está um mito, uma das marcas mais influentes do mundo no setor automobilístico: BMW. E o melhor a se fazer é deixá-lo passar e contemplar seu design sem igual, mesmo que por alguns rápidos segundos, antes que o bólido desapareça.

A história

A história começou de forma modesta exatamente no dia 7 de março de 1916 quando Karl Friedrich Rapp e Gustav Otto comandaram a fusão de dois fabricantes de motores de avião da cidade de Munique: a Rapp Motorenwerke, que havia sido fundada em 1913, e a Gustav Otto Flugmaschinfabrik, cuja origem data de 1911. Pouco mais de um ano se passou e a empresa foi rebatizada com o nome que mantém até hoje: BMW (abreviação de Bayerische Motoren Werke), em português “Fábrica de Motores da Baviera”. A Primeira Guerra Mundial proporcionou um crescimento rápido à empresa, que rapidamente construiu amplas instalações a leste do antigo aeródromo de Oberwiesenfeld em Munique. Até 1918, a empresa forneceu motores para aviões militares. Sua história começou a mudar quando o Tratado de Versalhes, assinado após o fim do primeiro conflito mundial, proibiu à Alemanha de fabricar motores para aviões durante cinco anos.



A BMW então passou a fornecer motores de quatro cilindros para caminhões e barcos. A empresa deve o sucesso de seus produtos na fase inicial ao visionário engenheiro Max Friz. Um motor de seis cilindros para aviões, desenvolvido por ele, valeu à empresa, em 1919, o primeiro recorde mundial de sua história: o de altitude de voo, com 9.760 metros. Foi ele também que desenvolveu a primeira motocicleta da marca BMW, chamada R 32, com motor boxer de dois cilindros, apresentada oficialmente no Salão de Berlim em 1923. A R 32 utilizou o princípio de construção mantido até hoje nas motocicletas da marca, um motor boxer com cilindros longitudinais e eixo de transmissão.


Porém a BMW precisava se estabelecer no setor dos carros utilitários com menores dimensões. Foi então que, em 1928, comprou uma fábrica de automóveis em Eisenach/Thuringia e, junto com o negócio, uma licença para produzir um pequeno automóvel chamado Dixi, baseado no modelo inglês Austin Seven, com motor de válvulas laterais de 15cv e 748cc, que foi rebatizado com o nome de Dixi 3/15. O carrinho rapidamente conquistou grande popularidade, ajudando e muito a superar as dificuldades durante a grande crise econômica da época. Posteriormente, lançou-se no mercado o primeiro carro com logotipo BMW, também chamado 3/15, devido à sua semelhança com o modelo anterior. Até o início da década de 1930, o aperfeiçoamento visual e técnico tinha sido tão importante que os automóveis produzidos não lembravam em nada os modelos originais. Eram, no entanto, desenhos provisórios, pois as oficinas da BMW já estavam desenvolvendo exemplares de uma série de carros com motor de seis cilindros, que fariam a empresa famosa em toda Europa e lhe proporcionariam, inclusive, grande fama nos circuitos esportivos. Portanto, o modelo 303, lançado em 1933, foi o verdadeiro antecessor dos atuais BMW. Este modelo foi o primeiro automóvel com as tradicionais grades dianteiras gêmeas, que se tornaram símbolos da marca alemã. Inicialmente a grade do radiador de duas seções e arredondada era vertical e ficou conhecida como “a grade em forma de rim” (BMW KIDNEY GRILLE).




No ano dos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, a empresa introduziu no mercado o carro esportivo mais bem-sucedido da Europa na categoria de dois litros: o BMW 328. O modelo estreou com a espetacular vitória de Ernst Henne na corrida de Eifelrennen. No final desta década, o BMW 328 já havia se tornado um mito nas pistas. Com o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, uma triste constatação, a BMW estava totalmente destruída. Perderam-se as fábricas de Eisenach, Dürrerhof, Basdorf e Zühlsdorf. A sede em Munique também havia sido destruída. As forças aliadas vitoriosas proibiram a BMW de operar durante três anos devido à produção de motores de aviões e foguetes que ajudaram o regime nazista. Em virtude disso, somente em 1948, a motocicleta BMW R24, com motor de um cilindro, saiu das linhas de produção da fábrica de Munique sendo o primeiro produto pós-guerra da marca alemã. O sucesso de vendas deste modelo superou todas as expectativas, com 9.144 unidades comercializadas em 1949. E foi somente em 1951 que a empresa apresentou seu primeiro automóvel pós-guerra, o modelo 501, um sedã de grandes proporções e capaz de acomodar seis pessoas, impulsionado por um novo motor de seis cilindros. Entrou em produção no ano seguinte e marcou uma era de luxo, alta qualidade e tecnologia que se tornaram referência em sua classe.



O raro BMW 507 Roadster (um conversível de dois lugares), lançado em 1955, foi considerado um dos mais belos automóveis de todos os tempos. Dentre os apaixonados pelo modelo estava o astro Elvis Presley. Um carro em particular salvou a BMW da difícil crise econômica vivida nesta década. Foi o BMW 700, (denominado assim por sua cilindrada), lançado em 1959 nas versões cupê e sedã. O modelo causou estranheza, pois não parecia em nada com um legítimo BMW. Até mesmo a grade “duplo-rim” estava ausente, pois o motor ficava na parte traseira; na frente, apenas o estepe e o porta-malas. Media apenas 3.54 metros de comprimento e 2.12 metros entre eixos. O interior trazia um painel simples, com o velocímetro em forma de arco (mais tarde circular) e volante de dois raios. O motor tinha apenas 30cv - mas o carro pesava só 640 kg, o que permitia boas acelerações e a velocidade máxima de 125 km/h. A resposta do público foi tão boa que os 25 mil pedidos por ambos os modelos demoraram a ser atendidos, gerando espera de seis semanas. O modelo pequeno e de apelo esportivo marcou uma era de sucesso no mundo automotivo pós-guerra, reergueu a empresa e permitiu que a montadora alemã continuasse o seu caminho. Depois dos tempos difíceis, graças o modelo 700 a BMW terminava a década com saúde financeira e boa imagem no mercado.


Em 1961, o modelo 1500 estabeleceu a tendência da filosofia de design da empresa alemã. Foi o primeiro de uma nova categoria de automóveis esportivos e compactos de turismo. Apresentado oficialmente no Salão do Automóvel da Alemanha, o modelo causou fila de espera para vê-lo de perto e se tornou mais um sucesso na história da empresa, reforçando ainda mais a modernidade de seus automóveis. Em 1972, os primeiros BMW elétricos tiveram um papel importante na história da marca. Uma pequena frota do BMW 1602 na cor laranja serviu como suporte e tornou-se símbolo dos Jogos Olímpicos de Munique. Capaz de atingir a velocidade de 100 km/h e com autonomia de 65 km, esse BMW ajudou a desenhar e traçar o DNA de seus atuais carros elétricos.


Nos anos seguintes a BMW, além de lançar modelos históricos e de grande vendagem, os equipou com tecnologia de ponta e inúmeras inovações, como por exemplo, em 1979 quando desenvolveu a primeira injeção eletrônica digital para motores; quando ofereceu o primeiro modelo de carro blindado; iniciou pesquisas para o desenvolvimento de motores de hidrogênio; ou até mesmo como na década de 1980 quando o sistema de freios ABS foi adotado na produção em série, além dos primeiros modelos europeus equipados com catalisador (1984). No histórico ano da queda do muro de Berlim em 1989, a BMW atingiu mais um recorde com a produção de meio milhão de automóveis. A partir dos anos de 1990 a montadora alemã iniciou uma enorme diversificação em sua linha de produtos, ingressando em novos segmentos com o lançamento de modelos roadster, utilitários esportivos e até uma série de veículos compactos.



Mais recentemente, a montadora alemã vem apostando e investindo na linha BMW i, sinônimo de carros elétricos visionários e serviços de mobilidade, design inspirador e uma nova compreensão de Premium, fortemente definida por meio da sustentabilidade. Graças à tecnologia eDrive, a mobilidade elétrica proporciona uma experiência de condução única e emocionante. Essa tecnologia é composta por um motor elétrico extremamente ágil, desenvolvido e construído pela BMW, com tecnologia de baterias inovadora e um sistema inteligente de gestão do motor. Diferentemente do processo chamado princípio de “conversão”, no qual os componentes elétricos são integrados em veículos criados para motor a combustão, a inovadora arquitetura LifeDrive dos BMW i destina-se objetivamente às exigências técnicas da propulsão elétrica. Essa linha tem o mote: BMW i: born eletric. Outro projeto da montadora alemã atende pelo nome de BMW X7, o utilitário esportivo mais luxuoso da marca com espaço de sobra para toda a família. Ao todo serão sete lugares com tecnologia acessível a todos os passageiros. A previsão é que o modelo seja lançado oficialmente em 2017.



De acordo com uma pesquisa recente feita com 67.000 oficinas mecânicas e reparadoras de automóveis dos Estados Unidos, a BMW é considerada a terceira marca automotiva que menos visita esses estabelecimentos, em segundo lugar é a Honda e em primeiro lugar a Toyota. A sua maior concorrente Mercedes-Benz ficou em quinto lugar. Isto prova a excelência mecânica de seus cobiçados automóveis.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

DAF Caminhões

Mais de 80 anos de herança



Em mais de 80 anos de história, a DAF Caminhões conquistou uma reputação por desenvolver, fabricar e vender equipamentos de transporte líderes em seu setor e por fazer a sua manutenção.



As raízes da DAF remontam a 1928, quando osirmãos Hub e Wim van Doorne criaram a base do que é atualmente o fabricante de caminhões de crescimento mais rápido na Europa. O que começou como um pequeno negócio de engenharia e uma oficina de ferreiro se transformou em uma empresa de fabricação de trailers em 1933.

Em 1949, o primeiro caminhão DAF foi produzido nafábrica de trailers. Um ano depois, uma nova fábricade caminhões foi construída, e a produção começoucom chassis de caminhão de 3, 5 e 6 toneladas. Nocomeço, a empresa usou motores Hercules e Perkins,mas nos anos 1950, a DAF decidiu começar aprodução de seus próprios motores.


A empresa sempre foi muito inovadora no desenvolvimento de motores. Em 1959, a DAF foi um dos primeiros fabricantes de caminhão da Europa a aplicar turbo em motores diesel. Em 1973, a DAF estava 10 anos à frente da concorrência européia com a apresentação do turbo com intercooler, uma tecnologia que inicialmente atendia à demanda por motores mais potentes com consumo de combustível menor, mas que também se mostrou ser indispensável posteriormente para se emitir gases menos poluentes.




Nos anos 1980, a DAF apresentou o ATi, Advanced Turbo intercooling (sistema de turbo com intercooler avançado), que reduziu o consumo de combustível e aumentou o desempenho do motor.As inovações mais recentes da DAF em tecnologia de motores são o motor PACCAR MX de12,9 litros e o motor PACCAR PR de 9,2 litros, dos quais todas as classificações estão tambémdisponíveis na especificação Enhanced Environmental Vehicle (EEV, Veículo compatível com omeio ambiente), pioneira no setor. Como parte do programa híbrido global da PACCAR, a DAFdesenvolveu um caminhão híbrido com base no LF45.

O caminhão usa um sistema de acionamento a diesel/elétrico avançado. No desenvolvimento decabines confortáveis, a DAF sempre foi líder. A empresa foi uma das primeiras a apresentar umacabine basculante sobre o motor, que podia ser inclinada para fácil manutenção, enquanto oconceito Super Space Cab definiu novos padrões em tamanho e conforto. Em termos de design dechassi, a DAF conquistou uma excelente reputação por fornecer soluções inovadoras com dois, trêsou quatro configurações de eixo para atender a uma ampla variedade de aplicações de transporte.


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

História da MERCEDES-BENZ




Seus automóveis são o sonho de consumo da maioria dos mortais que habitam este planeta, um forte simbolismo representado pela grade do radiador com sua grande estrela prateada no centro. Um MERCEDES-BENZ é destinado a quem tem paixão por automóveis e por todos os valores que a marca agrega. Desempenho, segurança, conforto, requinte, durabilidade e respeito ao meio ambiente consagraram a marca em todo o mundo. E fazem dela, vanguarda na criação e no desenvolvimento de carros de passeio. Antecipando sempre o futuro do automóvel.


A História

Para contar a gloriosa história da marca MERCEDES-BENZ é preciso primeiro entender quem foram os homens responsáveis pelo seu surgimento.
KARL FRIEDRICH BENZ - Nascido em 1844, é considerado o criador do primeiro veículo movido a combustão interna na cidade de Mannhein na Alemanha, onde mantinha uma pequena oficina. Isto porque, no dia 29 de Janeiro de 1886 ele apresentou o pedido de registro de marca de patente em Berlin para seu triciclo (Patent-Motorwagen) com tração nas rodas traseiras, mono cilíndrico, com 984cc de potência e que desenvolvia uma velocidade máxima de 16 km/h. Além disso, o veículo incorporava à época muitas soluções ainda utilizadas nos veículos modernos, como refrigeração à água, ignição elétrica e diferencial. Desde então, este dia é considerado o aniversário oficial do automóvel. O primeiro automóvel de quatro rodas de Benz, o Victoria de 1892, foi também a base para a criação do primeiro ônibus e perua, construídos em 1895. O primeiro automóvel com produção em série foi o Benz Velo. Em 1898 foram usados pneus de borracha no Benz Comfortable e em 1899 no primeiro carro de corrida. A Benz & Cia., não só se tornou a primeira linha de montagem como também a maior do mundo no início do século XX. Em 1903 surge o Benz Parsifal inspirado nos conceitos de design dos automóveis Mercedes de Daimler.

GOTTLIEB DAIMLER - Nascido em 1834, formou-se engenheiro aos 25 anos na Escola Politécnica de Stuttgart. Associou-se ao Sr. Wilhelm Maybach (grande projetista, criador dos clássicos e legendários automóveis Maybach) e produziram em 1885 a primeira motocicleta do mundo. Em 1886, alguns meses após o surgimento do triciclo de Benz, eles construíram a primeira carruagem movida a um motor refrigerado a ar. Em 1890 ele fundou a Daimler Motoren-Gesellschaft (conhecida como DMG). Em 1893 por motivos de rivalidades entre os sócios Daimler e Maybach se desligam da empresa. De volta a empresa em 1895, eles produziram o Phoenix em 1897, primeiro automóvel com motor frontal. Dois anos depois veio o primeiro motor 4 cilindros de 28hp.


O pioneirismo desses homens fez com que seleccionassem outras conquistas como a construção do primeiro ónibus, do primeiro caminhão com motor a gasolina e do primeiro caminhão a diesel do mundo.


Em 23 de junho de 1902 o nome MERCEDES é registrado como marca e, pouco depois, em 26 de setembro, estava protegido legalmente. Surgiu de uma referência à Mercedes Jellinek, filha de Emil Jellinek, um comerciante austríaco apaixonado por carros e cliente fiel de Gottlieb Daimler. O nome Mercedes identificava os carros encomendados por Jellinek, um entusiasta do automobilismo e consagrou-se a partir das vitórias obtidas nas pistas. Com a fusão das empresas Daimler-Motoren-Gesellschaft e Benz & Cia., em 1926 uniram-se também as duas marcas: a estrela de três pontas, que identificava os automóveis Mercedes fabricados por Daimler, e a coroa de louros, que caracterizava os de Benz. Surgia assim oficialmente a MERCEDES-BENZ. As duas primeiras criações de Daimler-Benz foram os modelos Stuttgart 8/38PS, e o Mannheim 12/55PS. Em 1927 surgiu o primeiro Mercedes-Benz modelo S, de Sportlich (esportivo em alemão), sigla adotada até hoje na Classe S, seguido pelo SS (Super Sport) e SSK (Super Sport Kurz, desenvolvido pelo lendário Ferdinand Porsche) introduzidos em 1928. Foram estes modelos que estabeleceram a reputação luxuosa dos carros MERCEDES-BENZ. Certamente os modelos mais admirados e desejados dessa época foram os modelos 380, 500K e 540K surgidos respectivamente em 1933, 1934 e 1936.


Em 1943 a produção de automóveis e utilitários para a guerra foi privilegiada em detrimento da produção dos carros de passeio. Trabalhadores forçados foram também utilizados em diversas fábricas da Daimler-Benz AG. A fábrica de Sindelfingen foi bombardeada em 18 de julho de 1944. Foram destruídos quase 80% dos prédios e instalações, além de 50% das máquinas existentes. A fábrica foi atingida por aproximadamente 20.000 explosivos e bombas incendiárias. Em 1945 a fábrica foi totalmente reconstruída tendo em vista as novas tendências de design e modernização dos automóveis para os próximos anos. Logo após o fim da Segunda Grande Guerra, em 1946, Daimler-Benz reiniciou a fabricação de seus automóveis. O modelo inaugural do pós-guerra foi o 170, um automóvel idêntico ao do ano de 1936 com algumas pequenas revisões. Nesta época a economia alemã estava se recompondo e necessitava de automóveis populares e econômicos. O modelo tinha um desempenho adequado com um motor 4 cilindros em linha. Por volta de 1950 a MERCEDES-BENZ estava produzindo aproximadamente 800 carros por semana. Com a recuperação da economia alemã, novos modelos mais potentes eram desejados pelos consumidores. Assim surgem em 1951 os modelos, 220, 300 e 300S.


Em 1953 foi lançado o modelo 180, conhecido no mundo como Mercedes Ponton. Os seus sucessores foram o modelo 190 e o 220S, surgidos em 1956, e o modelo 220SE (que já possuía injeção mecânica de combustível Bosch) em 1958. Os modelos mais cobiçados da década de 50 foram o 300SL cupê, surgido em 1954, roadster (1957) e o 190SL roadster (1955). Com o modelo 300SL cupê a MERCEDES-BENZ retornou às pistas de corridas com vitórias seguidas e importantes. Sendo o primeiro automóvel em produção a ser equipado com injeção mecânica de combustível, recém desenvolvida pela Bosch, o carro era muito rápido e resistente. Em 1960 surgiu uma nova linha de sedãs conhecida como rabo-de-peixe, desenvolvida para atender ao gosto dos consumidores americanos. Para substituir os sedãs da década de 60 surgiram, em 1973 e foram até 1980, os novos W116 sedans ou 280S, 280SE, 350SE, 450SE e 450SEL. Foram construídos para serem os melhores veículos do mundo em sua categoria e realmente o foram.


Para a década de 80 a linha de sedãs de luxo da montadora, os modelos S (ainda não se havia criado o conceito de classes na linha MERCEDES-BENZ) foram totalmente remodelados e seguiram majestosos até a década de 90. Mas a grande revolução da década foi realmente o chassi W201 com os modelos 190E, 190D, 190E 2.3, 190E 2.6. Esse chassi foi o primeiro a ser destinado aos jovens empresários europeus que ainda não possuíam condições financeiras para adquirir os modelos mais luxuosos, porém não abriam mão de ter um MERCEDES-BENZ. A partir de 1994, a MERCEDES-BENZ simplificou o posicionamento dos modelos criando as famosas classes. Classe C (substituindo as 190E), Classe E e Classe S foram criadas. A MERCEDES-BENZ foi a primeira das marcas de luxo a lançar um SUV (sigla em inglês para “veículo utilitário esportivo”) no final da década de 90, inaugurando uma nova geração Off-Road com a Classe M. Em 1998 a empresa comprou a tradicional montadora americana Chrysler, formando a gigante DaimlerChrysler. Porém a união provou, no decorrer dos anos, ser extremamente prejudicial à marca MERCEDES-BENZ, que começou a ter grandes prejuízos financeiros em virtude da burocrática e envelhecida montadora americana. A união entre as duas montadoras viria a acabar no dia 14 de maio de 2007 separando assim as duas empresas.


Durante toda sua história a MERCEDES-BENZ sempre teve um papel fundamental no desenvolvimento de tecnologias que visam dar mais segurança aos automóveis. Muitas das visões inovadoras se tornaram realidades de forma pioneira em automóveis da montadora alemã. Dentre essas inovações estão o sistema antibloqueio de freios ABS (1978), o air-bag (1980) e o programa eletrônico da estabilidade conhecido como ESP® (1995). Hoje em dia, o novo sistema de segurança contra acidentes, batizado de Pre-Safe®System, que prepara o carro e seus ocupantes para a colisão agindo por antecipação para tensionar os cintos de segurança, reposicionando os bancos dianteiros (eletricamente ajustáveis) para uma posição mais favorável, além de fechar o teto solar se houver o risco de capotamento; o detector de sonolência; o monitor de veículo em ponto cego; o detector de movimentos bruscos e muitos outros sistemas de auxílio fazem dos automóveis MERCEDES-BENZ os mais seguros no mundo. Esse papel de pioneirismo que a montadora alemã vem imprimindo no universo automotivo é refletido com mais de 80 mil pedidos de registro de patentes. A marca da estrela de três pontas, em 125 anos de história, não abandonou os princípios de seus fundadores, demonstrando que mantém viva as afirmações: “O amor pela invenção nunca morre” (Carl Benz) e “O melhor ou nada” (Gottlieb Daimler).


A linha do Tempo

1930
● Lançamento do GROSSER MERCEDES, ou 770K, um automóvel construído em duas versões, limusines ou carros abertos para paradas ou desfiles.
1954
● Início da utilização do chamado CRASH TEST em sua linha de produção.
● Lançamento do MERCEDES-BENZ ROADSTER SL. Para quem via pela primeira vez o revolucionário modelo, o tempo parou por alguns segundos. Isso acontece até hoje. A cada nova geração, o modelo unia o charme e a exclusividade que somente um MERCEDES-BENZ era capaz de oferecer.
1955
● Lançamento do lendário super esportivo SLR, equipado com motor de oito cilindros e 2982 cc, capaz de desenvolver até 310 cavalos de potência, e que com apenas 1117 kg atingia uma velocidade superior a 290 km/h. As linhas vigorosas da carroçaria, com o capô alongado, eram complementadas pelos tubos de escape de grande dimensão montados lateralmente, as entradas de ar e as jantes de raios, bem como pelo cockpit elegante, com o pára-brisa panorâmico arredondado. Este modelo ficou conhecido como “Coupé Uhlenhaut” graças ao seu criador. Foi o engenheiro Rudolf Uhlenhaut, na época responsável pelos testes com veículos de passageiros e pela divisão de desenvolvimento dos carros de competição da MERCEDES-BENZ, que o retirou das pistas de corrida para as estradas.
1957
● Lançamento do MERCEDES-BENZ 300SL (conhecido como Asas de Gaivota), um roadster de grande porte na versão conversível. Seu motor era inclinado 50 graus para baixar o capô e poder gerar uma melhor aerodinâmica. Ele também foi o primeiro veículo do mundo a receber injeção de combustível ao invés de carburador. Com apenas 1.858 unidades produzidas até 1963, este conversível é ainda nos dias de hoje um dos modelos mais procurados e valorizados por colecionadores de clássicos do mundo inteiro.
1969
● Lançamento do MERCEDES-BENZ C111, o primeiro modelo da montadora alemã a ser equipado com o motor rotativo inventado por Felix Wankel. O desenho agressivo com portas “asas-de-gaivota” foi obscurecido pelo motor de três rotores, que permitia ao bólido atingir 300 km/h.
1971
● Lançamento do roadster 350SL. Com visual renovado o modelo provou ser o mais longevo da marca alemã com 18 anos de existência. O modelo caracterizou um novo padrão de estilo nos veículos da marca da estrela. A partir do modelo, os grandes faróis verticais que identificavam a marca, deram lugar aos conjuntos retangulares horizontais. Outro ponto que começou a distinguir o modelo além da já tradicional esportividade foi o luxo no acabamento.
1979
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE G, um jipe desenvolvido a partir de versões de automóveis militares com linhas retas que atestavam sua força e poder. O modelo continua em produção até os dias de hoje.
1985
● Lançamento dos novos modelos W124, representados pela 200E, 230E, 300E, 300D, 300TD entre outros, que conquistaram a decisiva opinião de ser os melhores sedãs do mundo entre vários fãs e usuários da tradicional marca alemã.
1989
● Lançamento do MERCEDES-BENZ 500SL, equipado com um motor V8 de 306 cavalos (o mais potente a equipar um MERCEDES-BENZ até a época). Outros destaques deste modelo eram o sistema de suspensão com amortecedores adaptados e a capota com acionamento eletro-hidráulico, que podia ser aberta ou fechada em apenas 30 segundos.
1993
● Lançamento da MERCEDES-BENZ CLASSE C, uma linha de modelos compactos. Recentemente a linha passou por um completo redesenho, sendo a principal mudança os famosos faróis em “oito deitado”. Atualmente ela é oferecida em versão sedã, perua e cupê. A linha utiliza o slogan “C for yourself”.
1995
● Lançamento da MERCEDES-BENZ SPRINTER, um veículo utilitário leve produzido disponível nas versões van, furgão e chassis com cabine. Em 2006 foi introduzida a segunda geração do modelo.
1996
● Lançamento do MERCEDES-BENZ SLK, um conversível com uma sigla que dizia muito sobre sua personalidade: Sport Leicht Kurz ou Esportivo Leve Curto. O modelo foi o primeiro, na história recente, a possuir um mecanismo automático para recolher a capota rígida e guardá-la no porta-malas.
● Lançamento da MERCEDES-BENZ VITO, uma van comercial que atualmente está em sua segunda geração.
1997
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE M, primeiro utilitário esportivo de porte médio construído por uma montadora de automóveis de luxo, que trazia atributos inconfundíveis ligados a aspectos como dinamismo, conforto, luxo e capacidade 4x4. Esta primeira versão vendeu até o ano de 2004 mais de 620 mil unidades.
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE A, um monovolume compacto, muito semelhante a uma mini-van. No Brasil foi produzido de 1999 a 2004, na fábrica da montadora em Juiz de Fora, tendo sido substituído pela nova versão importada no ano seguinte. O modelo está disponível em três ou cinco portas.
1998
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE CLK, um esportivo de duas portas de porte médio oferecido nas versões cupê e conversível. O modelo tem um perfil dinâmico e esportivo, valorizado pelas opções de motor V6 e V8, além da vigorosa grade de três lâminas, com a ampla estrela da marca no centro, conferindo imponência ao automóvel. Os faróis duplos garantem a atratividade do moderno design.
2003
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE SLR McLaren, um super esportivo de US$ 1 milhão que mistura os elementos estilísticos do SLR original da década de 50 com detalhes do projeto dos carros de corrida da equipe McLaren Mercedes de Fórmula 1. Toda a plataforma possui um composto de carbono, e o motor foi desenvolvido e ajustado pela AMG. As portas possuem o dispositivo de abertura borboleta (semelhante ao Lamborghini). Essas características permitem ao SLR do século XXI formar uma ponte entre o passado e o futuro, trazendo a mais avançada tecnologia da competição automobilística para as ruas.
2004
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLS, um cupê de médio-grande porte com quatro portas, que tinha como público alvo executivos que exigiam desempenho.
● Lançamento da MERCEDES-BENZ VIANO (também conhecido como CLASSE V), uma van que pode servir para várias propostas de transporte. Recentemente a montadora anunciou o lançamento da Viano Avantgarde Edition 125, uma versão luxuosa da van, com capacidade para 6 pessoas e cheia de itens exclusivos, como poltronas foram individualizadas com forro de couro Lugano, encosto para a cabeça com ajuste de altura, cintos de três pontos e apoio de braços.
2005
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE S, automóvel top de linha da montadora alemã que impressiona não apenas pelo conforto, luxo e prazer ao dirigir, mas também por desempenho, estabilidade e segurança. Equipado com motor V8 de 5,0 litros e três válvulas por cilindro, o modelo alcança 250 km/h, limitados eletronicamente, e acelera de 0 a 100 km/h em 7.2 segundos. O automóvel já está em sua sexta geração, visto que o primeiro modelo S foi lançado em 1951.
● Lançamento, em março, no Salão do Automóvel de Genebra, do MERCEDES-BENZ CLASSE B, uma evolução mais luxuosa do modelo CLASSE A. Um terço do total de veículos vendidos, quase 300 mil, desde seu lançamento, foi absorvido pelo mercado alemão, seguido do italiano, francês e japonês. A versão preferida é a B 180 CDI, movida a diesel.
2006
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE R, um utilitário esportivo crossover com linhas suaves e fluentes ao longo do exclusivo design. O modelo é primeiro MERCEDES-BENZ para 6 pessoas, com bancos individuais em 3 filas, que resultou em um espaço interno generoso, uma motorização potente e um conforto acima das expectativas.
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE GL, uma SUV de grande porte que demonstra grande aptidão para circular em estradas e cidades, com uma condução extremamente confortável e um luxo singular. O design deste modelo é uma expressão de solidez, potência e exclusividade. Suas amplas dimensões externas e internas, com destaque para os 7 bancos, sua funcionalidade e seus equipamentos são inéditos.
2007
● Lançamento do MERCEDES-BENZ SLR McLaren Roadster, versão conversível do celebrado super esportivo cupê.
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE CL, um luxuoso cupê de grande porte.
2009
● Apresentação oficial do MERCEDES-BENZ BlueZero, um automóvel hibrido que usa uma bateria de ion de lítio de 18 kWh. Sua recarga pode ser feita por meio do motor térmico de 1-litro, de três cilindros, com turbocharger, de 67 cv de potência máxima. A autonomia da bateria, funcionando sem ajuda do motor a gasolina, é de 100 km. Quando os dois propulsores trabalham em conjunto a distância percorrida sobe para 500 km.
● Lançamento do MERCEDES-BENZ SLS AMG, uma obra-prima desta divisão da montadora alemã. Toda a ousadia do automóvel é reforçada pelo motor V8 de 514 cv, que acrescenta ainda mais esportividade à condução. As rodas de 19” com desenho exclusivo e a grade dianteira diferenciada transmitem um caráter impactante ao modelo.
2011
● Lançamento do MERCEDES-BENZ CLASSE B F-Cell, um automóvel que tem bom desempenho com emissão zero de poluentes com o uso de hidrogênio como combustível. O modelo é movido quando hidrogênio e ar reagem, sem combustão, produzindo 136 cv no motor elétrico. Inicialmente foram produzidas apenas 200 unidades.


AMG, a criação de um mito


Para quem é apaixonado por carros, as três letrinhas presentes na tampa do porta-malas de alguns dos mais caros e exclusivos modelos da MERCEDES-BENZ não passam despercebidas. Por trás delas há mais de 40 anos de história que cunharam um verdadeiro mito. Oficialmente nascida no dia 1 de junho de 1967, a AMG começou a ser criada três anos antes. Em 1964, quando a MERCEDES-BENZ parou de participar oficialmente das provas de grã-turismo com o modelo 300 SE, dois funcionários da fábrica decidiram continuar atuando, por conta própria, na área esportiva. Apostando na popularidade do modelo entre os pilotos e o público, Hans Werner Aufrecht, que trabalhava na área de testes, e o engenheiro Erhard Melcher, começaram a usar suas horas de folga para preparar motores V8 e V12. Um de seus primeiros projetos foi criar um novo comando de válvulas para o motor do SE, que elevou sua potência de 218 cv para 238 cv. O equipamento logo foi levado para as pistas e, em 1965, um 300 SE equipado com ele, pilotado por Manfred Schiek, venceu dez corridas do Campeonato Alemão.


O sucesso logo levou a um grande número de encomendas e à saída da dupla da empresa. Passando a trabalhar por conta própria, eles uniram suas iniciais A e M, ao G de Grossaspach, local onde haviam obtido sua primeira vitória nas pistas. Indo além da preparação dos motores, a dupla passou a fazer alterações mais profundas em todo o carro e sua primeira criação “assinada” atendia pelo nome de 300 SEL AMG. Sempre usando como base para seus produtos os carros da MERCEDES-BENZ, os dois acumularam uma impressionante série de sucessos tanto nas pistas como no mercado de esportivos para uso nas estradas e ruas. Acabaram, com isso, recebendo o apoio da MERCEDES-BENZ, inicialmente nas competições do campeonato de turismo alemão, DTM, a partir de 1988. A união permitiu também que a AMG pudesse vender seus produtos nas concessionárias da montadora alemã. A partir de 1993, a cooperação tornou-se mais sólida, com o lançamento do C 36 AMG. Com seis cilindros, 3,6 litros e 280 cv, o sedã acelerava até 100 km/h em 6,7 segundos e, para a frustração de muitos, chegava “apenas” a 250 km/h, por ter a velocidade máxima limitada pela fábrica. Finalmente em 1999 as duas empresas se fundem e a AMG passa a ser parte da MERCEDES-BENZ. A abertura do AMG Performance Studio, em 2006, marcou o início de uma nova fase para a MERCEDES-BENZ, que tentava cativar consumidores cada vez mais exigentes oferecendo automóveis praticamente exclusivos.


Um dos últimos modelos desenvolvido pelo estúdio foi o SLK 55 AMG Black Series, que traz o propulsor 5.5l V8 de 400 cv. Vale lembrar que a MERCEDES-BENZ levou ao Salão de Nova York o CL 65 AMG, modelo comemorativo aos 40 anos da tecnologia AMG. Trata-se de um cupê de alta performance, equipado com motor V12 de 612 cavalos de potência. Outra obra-prima recente é o esportivo CLS 63 AMG equipado com o novo motor AMG 5.5 V8 biturbo, de 557 cavalos de potência máxima, com injeção direta de gasolina por jatos dirigidos, cárter totalmente em alumínio e tecnologia de quatro válvulas com ajuste do eixo de comando, inter-resfriamento ar/água e do gerenciamento do gerador. O CLS 63 AMG é o primeiro automóvel do mundo a oferecer faróis com a tecnologia LEDs de alto desempenho de série (que imitam a luz do dia). Hoje em dia a divisão AMG é mais uma fabricante de motores, além de participar do processo de “envenenamento” dos modelos da MERCEDES-BENZ que carregam a mítica insígnia. São produzidos mais de 100 motores por dia, numa unidade fabril de 40 mil metros quadrados e que emprega cerca de 750 funcionários. Para se ter uma idéia, a filosofia da AMG é “um homem, um motor”. Ou seja, em uma placa de titânio do motor, quem foi responsável por sua montagem deixa o nome gravado. Nada mais exclusivo. Além disso, a tendência esportiva aparece em pequenos detalhes do visual. Não existe um pacote de equipamentos pré-determinado para todos os modelos, mas sim um projeto para cada carro, que pode receber ponteiras cromadas, kit aerodinâmico, ser rebaixado etc. O interior também traz itens exclusivos, como o RACETIMER, que cronometra o tempo de um percurso como se o motorista estivesse em uma corrida, e as borboletas para a troca de marchas, que são em alumínio e ficam no volante, como nos carros de Fórmula 1. O sistema AMG SPEED SHIFT, que equipa todos os automóveis da divisão, dá ao motorista a liberdade de escolher entre a condução modo esportivo ou conforto. A suspensão também se adapta à seleção feita. O nome AMG foi herdado de seus proprietários: Hans Werner Aufrecht (A) e seu sócio Erhard Melcher (M). O "G" vem de GroBaspach, terra-natal de Aufrecht.


A nomenclatura de sua obras-primasA nomenclatura, repleta de letras e números, dos automóveis MERCEDES-BENZ é como se fosse o DNA mais pura de cada linha de carro da marca alemã. Essas nomenclaturas seguem fielmente uma ordem e seus significados uma descrição de cada linha ou modelo de automóvel. Nos primórdios a nomenclatura de cada modelo tinha esse significado:

A numeração

Geralmente correspondiam a cilindrada do motor, como por exemplo: 500 = 5.0 ou 420 = 4.2.

As letras

Geralmente vinham depois da numeração e significavam:
C = Cupê
D = Diesel
E = Einspritzung (Injeção de combustível)
L = Lang - Chassi alongado
S = Sonder (Especial)
SL = Sport Leicht (Sport Light) - Esporte leve
T = Touring (Station Wagon) – Perua

Porém, após o ano de 1994 os modelos de automóveis passaram a serem classificados como Classes.
As letras antecedem à numeração:


A = Kompaktklasse – Classe compacta
B = Kompaktvan – Van compacta
C = Kleinste Stufenheck-Limousine – Sedã notchback pequeno
CL = Coupévarianten-Limousine – Cupê derivado da Classe S
CLC = Coupévarianten-Limousine C-Klass - Cupê derivado da Classe C
CLK = Coupévarianten-Limousine Kompakt - Cupê compacto derivado da Classe E sobre a plataforma da Classe C
CLS = Coupé-ähnliche Limousine Seitenfenster - Cupê similar ao sedã de laterais envidraçadas derivado da Classe E
E = Mittelklasse / Executive – Classe intermediária
G = Geländewagen – Todo terreno
GL = Geländewagen Luxus – Todo terreno luxuoso derivado da Classe M
GLK = Geländewagen Luxus Kompakt - Todo terreno luxuoso compacto derivado da Classe C
ML = Mittelgroß Luxus – Tamanho médio luxuoso
R = Raumlimousine – Sedã espaçoso
S = Spitzenmodelle – Modelo Top de linha
SL = Sport Leicht – Esporte Leve
SLK = Sport, Leich,t Kompakt – Esporte leve compacto
SLR = Sport, Leicht, Rennsport – Esporte leve de competição

Designação interna do tipo de carroceria:
A = Cabriolet – Conversível
C = Coupé
CL = Coupé limousine
R = Roadster (conversível para 2 passageiros)
S = Stationswagen - Touring – Perua
V = Verlängerte Limousine – Sedã versão longa
W = Wagen (Limousine) – Sedã (antigamente também utilizado para Cupês, Peruas e Roadster)
X- SUV = Sports Utility Vehicle (Veículo Utilitário Esportivo)


Motores

M = Motor - à gasolina
OM = Öl Motor - à Diesel

Siglas que definem outras variantes na motorização:
CDI = Common rail Direct Injection - Injeção direta de diesel sob alta pressão
Kompressor = Compressor



As flechas de Prata

O mito começou na década de 30, quando a MERCEDES-BENZ e Auto-Union (atual AUDI) criaram carros imbatíveis que disputavam entre si o domínio das pistas nas competições automobilísticas. Com carrocerias de alumínio sem pintura, eles entraram para a história como as FLECHAS DE PRATA (Silver Arrows). O primeiro destes mitos, chamado W125, tinha chassis de liga de aço com cromo, níquel e molibdênio e carroceria de alumínio, que pesava menos graças a um truque descoberto em 1934 no modelo W25. Até aquele ano os MERCEDES-BENZ de corrida eram pintados de branco, a cor da Alemanha para as competições. Como o carro estava com peso acima do permitido pelo regulamento, os engenheiros não tiveram dúvida: rasparam toda a tinta, deixando os carros com o alumínio da carroceria reluzindo. As “flechas de prata” ganharam sete das onze provas que disputaram, com a primeira vitória em Tripoli, na Itália.


Depois, veio a Segunda Guerra Mundial e as Flechas de Prata só voltaram a ingressar em uma pista em 1954, graças ao esforço da MERCEDES-BENZ, que retornou às competições com o modelo W196. Construídos com a mais alta tecnologia da época, os W196 deixaram todos os outros carros obsoletos. A MERCEDES-BENZ não economizou dinheiro na construção de seus novos modelos. Havia duas carrocerias: uma tradicional e outra, usada somente em circuitos de alta velocidade, que cobria as rodas. Os modelos W196 dominaram as temporadas de 1954 e 1955 dirigidos pelos pilotos Juan Manuel Fangio, Stirling Moss e Karl Kling. Com oito cilindros, 2.982 cm3 de cilindrada, potência de até 310 cv e uma velocidade máxima acima dos 300 Km/h, este “Flecha de Prata” conquistou em 1955 os primeiros lugares nas mais consagradas provas automobilísticas: Mille Miglia, Targa Florio, Tourist Trophy, Eifelrennen, bem como no Grande Prêmio da Suécia. Teriam feito ainda mais, mas a MERCEDES-BENZ resolveu abandonar as competições depois do trágico acidente ocorrido nas 24 Horas de Le Mans de 1955, em que morreram o piloto Pierre Levegh e 81 espectadores. Em 2010, a MERCEDES-BENZ, depois de uma bem sucedida parceria com a tradicional McLaren, que ainda corre com motores da montadora alemã, voltou a ter escuderia própria na Fórmula 1, tendo como pilotos os alemães Michael Schumacher e Nico Rosberg.



O Museu

A marca que inventou o automóvel também reinventou o museu do automóvel. No dia 19 de abril de 2006, foi inaugurado na cidade de Stuttgart, na Alemanha, o Novo Museu Mercedes-Benz. Construído em tempo recorde, foram necessários apenas dois anos e meio, o novo museu possui um design arrojado, além de ser o único no mundo que apresenta 120 anos da história da indústria automotiva, desde o seu princípio.


São 160 veículos e mais de 1.500 outros produtos expostos aos visitantes em duas passagens conectadas, que ocupam 16.500 metros quadrados distribuídos em nove andares. Além de apresentar a história da marca MERCEDES-BENZ, o museu também oferece um olhar revelador sobre o futuro. A dualidade do passado e futuro também está presente na arquitetura do prédio, que foi criada no UN Studio dos famosos arquitetos alemães Ben van Berkel e Caroline Bos. O interior do prédio foi modelado com a estrutura da espiral do DNA, que carrega os genes humanos, para ilustrar a filosofia original da marca MERCEDES-BENZ: a invenção contínua de coisas completamente novas para manter a mobilidade, desde a invenção do automóvel até a visão orientada para o futuro sobre a dirigibilidade livre de acidentes. Em pelo menos duas horas de passeio pelo museu, os visitantes podem acompanhar os 120 anos da história do automóvel como uma jornada pelo tempo. Um elevador leva os visitantes até o andar mais alto do museu, de onde saem duas rotas em espiral, metaforicamente representando a genética da marca, para que possam descer por nove andares. Pela primeira rota, há sete “Salas Lendárias” que contam a história da marca em ordem cronológica.


Uma novidade: o museu também documenta os mais de 100 anos de história de veículos comerciais da empresa. Os visitantes podem trocar de rota a qualquer momento. Ambas terminam na curva “Flechas de Prata - Corridas e Recordes”, onde estão expostas as lendárias MERCEDES-BENZ que marcaram época nas pistas de competições. Nesta área, também são exibidos trechos de filmes de corridas históricas. Pertences de famosos pilotos de corrida, dois simuladores e um workshop de corrida oferecem aos visitantes uma oportunidade de ingressarem no fascinante mundo das competições.


A exposição “A Fascinação da Tecnologia”, que pode ser acessada individualmente, ocupa uma posição especial. Exibida num contexto altamente sofisticado, ela proporciona conhecer o dia-a-dia de trabalho dos engenheiros de desenvolvimento da MERCEDES-BENZ, e, portanto, observar o futuro do automóvel. As “Salas de Coleção” mostram a variedade de veículos MERCEDES-BENZ de acordo com tópicos. Estes tópicos vão desde o transporte por ônibus, táxi e automóveis até o transporte de mercadorias e distribuição, passando pela “Galeria de Ajudantes” em combate à incêndios, serviços de emergência e operações municipais até veículos VIPs e, finalmente, a “Galeria de Heróis” - um número incontável de veículos altamente eficientes que continuam a realizar suas atividades pelo mundo. Nestas salas o visitante pode apreciar exposições como o ônibus Mercedes-Benz O 305; o famoso “Millipede” - o caminhão pesado LP 333; o veículo de combate à incêndio LF 3500 ou o “Papamóvel” usado pelo Papa João Paulo II. São veículos que têm uma história própria e, em alguns casos, também ajudaram a escrever a história.


Também estão disponíveis aos visitantes um restaurante, um café e várias lojas. Uma ligação direta com o Centro Mercedes-Benz também possibilita uma transição da lendária MERCEDES-BENZ desde os modelos clássicos até a atual linha de produtos. Em 2011, para comemorar a data dos 125 anos da MERCEDES-BENZ o museu organiza uma exposição especial intitulada“Como tudo começou”, que apresenta documentos originais sobre Karl Benz e Gottlieb Daimler.



A Mercedes-Benz além dos automóveisA MERCEDES-BENZ, que para muitos significa o luxo sobre rodas, também assina uma linha de bicicletas (Road, Fitness e Mountain) voltada aos fãs da marca da estrela de três pontas, que podem ser equipadas com acessórios especiais e exclusivos como bombas, descansos laterais, bagageiros, computadores (possui um sensor que monitora a velocidade e a cadência de pedalada e comanda automaticamente o câmbio, que também pode ser controlado manualmente) e racks de teto. Além disso, a marca alemã possui uma linha moderna e avançada de bicicletas dobráveis. As bicicletas são vendidas na Alemanha, Austrália e Rússia.


Recentemente, em 2010, a montadora alemã se uniu a Eurocopter para apresentar oficialmente o fruto dessa parceria: o luxuoso helicóptero EC 145 Mercedes-Benz Style. O modelo, uma edição especial, tem capacidade para até 8 passageiros, pode chegar a uma velocidade máxima de 270 Km/h e foi concebido através de um projeto liderado pelo Estúdio de Design Avançado da Mercedes-Benz, localizado na cidade italiana de Como. A espaçosa cabine do EC-145 permitiu que os projetistas da MRECEDES-BENZ criassem um novo conceito de acabamento interior, totalmente inspirado na linha de automóveis da Classe R da fabricante alemã.


Os estofamentos estão disponíveis em materiais de luxo e numa gama de opções de cores, além da escolha de elegantes padrões madeirados aplicados em detalhes. Três compartimentos multifuncionais oferecem caixa refrigerada, apoio para os copos, mesa, monitor e DVD player incorporados, juntamente com espaços extras oferecidos em gavetas. Um parede divisória com janelas separa a cabine do piloto, ambientada com o padrão de iluminação utilizada nos veículos MERCEDES-BENZ das Classes E e S. Uma área de armazenamento multifuncional também foi incluída na parte posterior da cabine, oferecendo um compartimento de bagagem com numerosos pontos de fixação no piso e nas paredes para fixar as malas, tacos de golfe e outros artigos maiores.




Campanhas que fizeram históriaSe existe um filme comercial marcante esse é “Watering Can”, criado pela agência Springer & Jacoby de Hamburgo para a marca alemã. MERCEDES-BENZ, conhecida por “Estrela de Stuttgart”, prima em sua comunicação por não abrir mão do estilo. Enquanto a maioria das marcas prefere utilizar em sua comunicação informações como desempenho, inovações, design e outras características do produto, a MERCEDES-BENZ tem uma forte tendência de mostrar o status, o quão seus automóveis são desejados. O filme reúne ingredientes que com certeza fazem dele inesquecível. O produto em questão é a MERCEDES-BENZ CLK, um automóvel de preço elevado, tendo como público alvo homens acima de 45 anos, paternais e que não abrem mão de estilo e status. O roteiro começa com um pequeno menino acordando cedo, pegando seu carrinho de brinquedo, uma miniatura de uma CLK, e um regador, e indo até o jardim, onde cava um buraco em um canteiro de rosas vermelhas. Depois de enterrá-lo e regá-lo, um antecipado sorriso e um olhar para a garagem onde está estacionado um verdadeiro CLK, revelam o porque de tudo aquilo. A trilha sonora com a música “For me Formidable” cantada por Charles Aznavour, faz com que o comercial seja ainda melhor.

A evolução visual

O mundialmente famoso símbolo da MERCEDES-BENZ teve um início profético. Representando a triplicidade das atividades da Daimler, fabricante de motores para uso em terra, mar e ar, a estrela de três pontas foi adotada como logotipo em 1909, após a morte de Gottlieb Daimler, apesar de ter aparecido pela primeira vez no ano de 1901 em um automóvel da marca. Foi inspirada em uma figura que ele havia desenhado em um cartão postal, o qual remeteu à sua esposa com o seguinte comentário: um dia essa estrela brilhará sobre a minha obra. Ao longo dos anos, o símbolo passou por várias alterações. Em 1923 foi acrescentado o círculo. E três anos depois, com a fusão das empresas Daimler e Benz, foi incluída a coroa de louros, pertencente ao logotipo da Benz. A forma definitiva foi adotada em 1933 e desde então se mantém praticamente inalterada.





Os slogans


The best or nothing. (2010)
Unlike any other. (2008)
Mercedes-Benz. The Future of the Automobile.
Engineered to move the human spirit.



Dados corporativos

● Origem: Alemanha
● Fundação: 29 de janeiro de 1886
● Fundador: Karl Benz, Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach
● Sede mundial: Stuttgart, Alemanha
● Proprietário da marca: Daimler AG
● Capital aberto: Sim
● Chairman & CEO: Dieter Zetsche
● Faturamento: €97.8 bilhões (2010)
● Lucro: €4.5 bilhões (2010)
● Valor de mercado: €54.4 bilhões (abril/2011)
● Valor da marca: US$ 25.179 bilhões (2010)
● Fábricas principais: 30
● Vendas globais (automóveis): 1.178.300 unidades (2010)
● Presença global: 180 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Alemanha, Estados Unidos, China e Reino Unido
● Funcionários: 260.100
● Segmento: Automobilístico
● Principais produtos: Automóveis, caminhões, vans, ônibus e motores
● Principais concorrentes: BMW, Audi, Infiniti e Lexus
● Marcas: Mercedes-Benz, Smart, Maybach e Freightliner
● Ícones: A estrela de três pontas
● Slogan: The best or nothing.
● Website: www.mercedes-benz.com


O valorSegundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca MERCEDES-BENZ está avaliada em US$ 25.179 bilhões, ocupando a posição de número 12 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.


A marca no Brasil

Exatamente no dia 7 de outubro de 1953 ocorreu a fundação oficial da subsidiária da MERCEDES-BENZ no Brasil, que teve como primeiro presidente Alfred Jurzykowski. Quase três anos depois, em 28 de setembro de 1956 teve início efetivo da indústria automobilística brasileira com a inauguração oficial da fábrica da MERCEDES-BENZ em São Bernardo do Campo (São Paulo). O primeiro caminhão a diesel MERCEDES-BENZ fabricado no Brasil, conhecido como L-312 e apelidado de “torpedo” devido à forma característica do cofre do motor, surgiu nesse mesmo ano. Em 1958, o pioneiro O-321 H trouxe para o Brasil um conceito inovador em transporte coletivo: os ônibus de fabricação integral, conhecidos como monoblocos. Nos anos seguintes a MERCEDES-BENZ lançou no mercado produtos inovadores como o primeiro caminhão com tração total, chamado de LAP 321, em 1960; o caminhão L/LK/LS 1111, com cabines semi-avançadas, em 1964; o caminhão L 1113, modelo mais vendido no mercado brasileiro até hoje, com mais de 200.000 unidades, em 1970; e o caminhão leve L 608 D, apelidado de “Mercedinho”, primeiro caminhão leve a diesel do Brasil, em 1974.


A unidade de Campinas foi inaugurada em 1979, voltada à fabricação de ônibus, as no final de 2000, deixou de ser uma unidade de produção e, atualmente, reúne as atividades de assistência técnica, pós-venda, comercialização de peças, treinamento e desenvolvimento da rede de concessionários. No final da década de 90, em 1999, a empresa passou a produzir no Brasil o carro MERCEDES-BENZ CLASSE A. Outro fato marcante ocorrido nesta época aconteceu em 18 de janeiro de 2001, quando saiu da linha de produção a primeira MERCEDES-BENZ classe C para cliente, montada na unidade de Juiz de Fora. Instalada há mais de 50 anos no Brasil, a empresa possui atualmente 3 fábricas (São Bernardo do Campo, Campinas e Juiz de Fora) empregando mais de 13 mil pessoas. A fábrica de Juiz de Fora, inaugurada em 1999, foi pioneira na adoção de novas técnicas de produção, organização e trabalho em equipe, atingindo um dos mais altos padrões de qualidade entre todas as unidades de automóveis da marca MERCEDES-BENZ no mundo e, é vista como uma das mais modernas da indústria automobilística da América Latina. O Brasil é o terceiro maior mercado de caminhões da MERCEDES-BENZ no mundo, comercializando em 2010 mais de 44.000 unidades; e o maior no segmento de ônibus, que em 2010 contribuiu com mais de 15.500 unidades em suas vendas globais. A MERCEDES-BENZ do Brasil já comercializou mais de 1.66 milhões de veículos comerciais ao longo de sua história no país.




A marca no mundoLançadora de tendências tecnológicas, hoje a MERCEDES-BENZ oferece onze séries de automóveis, compreendendo 109 versões de modelos que englobam praticamente todos os segmentos. A abrangência da gama de produtos é uma das principais razões pela qual foram vendidos, em 2010, 1.178.300 automóveis da marca, gerando um faturamento de €53.4 bilhões. A marca tem hoje aproximadamente 6.4 milhões de clientes, proprietários de aproximadamente 10 milhões de automóveis. Os maiores mercados da marca alemã são Alemanha, Estados Unidos, China, Reino Unido, Itália e França. Além de produzir automóveis de passeio, a empresa alemã fabrica também motores para aviões, caminhões (em 2010 vendeu 355.300 unidades), vans comerciais (224.200 unidades foram comercializadas em 2010) e ônibus (com vendas de 39.100 unidades em 2010). Atualmente fabrica também protótipos de motores para a equipe de Fórmula 1 da McLaren e da Force India, além de manter sua própria equipe na principal competição do automobilismo mundial.


Você sabia?

● Para vender carros que chegam a custar R$ 2 milhões, a empresa submete seus vendedores a um rígido programa de treinamento. Todos recebem orientações básicas sobre mecânica, comportamento do consumidor, etiqueta e cultura geral. São três fases de instrução, com intervalo de seis meses entre elas. As aulas são ministradas por professores formados na matriz.
● As peças (principalmente chaves, motores, suspensões, etc.) produzidas pela marca alemã são únicas e difíceis de serem ilegalmente copiadas.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Portal Mercedes-Benz Brasil (www.portalmercedes.com), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).