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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Evoque de nove marchas já está no Brasil por R$ 189 mil



O Evoque 2014 acaba de chegar ao Brasil. Exibido durante a inauguração da nova concessionária Caltabiano Jaguar/Land Rover, na capital paulista nesta quarta-feira (26), o modelo tem como principal novidade o câmbio automático de nove marchas no lugar do anterior de seis velocidades.



Desenvolvida pela ZF, a nova transmissão foi lançada na Europa em agosto do ano passado e, segundo a Land Rover, levou o Evoque a ser o primeiro veículo de passageiros do mundo com câmbio de nove marchas. De acordo com dados do Inmetro, que afere o consumo de diversos veículos vendidos através do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBE), o Evoque 2014 obteve médias de 7,9 km/l e 11,1 km/l em percursos urbano e rodoviário, respectivamente. Com relação aos níveis de emissão, foram 150g de CO2/km.



Com base nos critérios do instituto, o crossover foi classificado com nota A na Comparação Relativa na Categoria (Fora de Estrada) e D na Comparação Absoluta Geral do PBE. De acordo com dados da Land Rover, o modelo ficou até 11,4% mais econômico e 9,5% menos poluente que a versão anterior, com três marchas a menos. A moderna transmissão (que segue com comando giratório em vez de alavanca) trabalha em conjunto com o motor 2.0 turbo de 240 cv e 34,6 kgfm de toque, que não sofreu alterações.



Os preços são os seguintes: R$ 189 mil na versão Pure, R$ 217 mil na Prestige e R$ 225 mil na Dynamic. O Evoque é atualmente o Land Rover mais vendido do Brasil e líder disparado de sua categoria, com a impressionante média de cerca de 600 unidades mensais. A marca lança oficialmente a linha 2014 do modelo por aqui no próximo dia 14 de março, com cobertura completa do CARPLACE.



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Ford comemora 80 anos do “utilitário-cupê”, o pioneiro entre as picapes



A Ford comemora nesta semana os 80 anos de lançamento do chamado “utilitário-cupê” na Austrália. Precursor das populares picapes que conhecemos atualmente, o modelo surgiu em 1933 da necessidade de unir em um único veículo capacidade para transportar passageiros e cargas ao mesmo tempo. O conceito de carroceria fez sucesso, foi exportado para diversos países e reinterpretado por diversas fabricantes até chegar às caminhonetes de hoje.



Diretor da Ford na Austrália, o engenheiro Herbert French recebeu em meados de 1933 a carta da esposa de um fazendeiro de Gippsland, estado de Victoria, que dizia: ”Meu marido e eu não podemos comprar um carro e um caminhão, mas precisamos de um carro para ir à igreja no domingo e um caminhão para levar os porcos ao mercado na segunda-feira. Você pode nos ajudar?”. French então entregou a proposta ao talentoso projetista Lewis Bandt, que desenvolveu a ideia.



Criativo, o designer projetou o utilitário como um cupê (com capacidade para dois passageiros, painéis de aço, janelas de vidro e caçamba de aço integrada na traseira) e combinou as laterais de uma picape em uma carroceria de automóvel, resultando em um perfil mais limpo e maior área de carga. O modelo foi considerado revolucionário, principalmente pelo fato de na época haver apenas adaptações rústicas, com carrocerias de madeira ou metal construídas sobre chassis de carros.



O utilitário tinha capacidade de carga de 545 kg e distância entre-eixos de 2.845 milímetros. Sob o capô, marcava presença um motor V8 associado a um câmbio manual de três velocidades. A suspensão era formada por feixe de molas transversais e amortecedores na dianteira e molas semielípticas para serviço pesado e amortecedores na traseira. Entre 1940 e 1954 mais de 22 mil unidades foram vendidas, fazendo sucesso principalmente em ambientes rurais.



O projeto ajudou a Ford a adquirir know-how e se tornar uma das maiores fabricantes de picapes do planeta. Atualmente, de cada cinco caminhonetes vendidas no mundo, uma ostenta o símbolo da oval azul. A Série F e a Ranger representam as maiores criações da marca. O conceito utilitário-cupê originou ainda as famosas Utes australianas, derivadas de sedãs e equipadas com potentes motores V8. Ironicamente, a filosofia criada há 80 anos está prestes a morrer, com o descontinuamento da picape Falcon previsto para os próximos anos.